Aviso-Circular no 13/GM/MS
Brasília, 4 de maio de 2009
Assunto: Vírus Influenza A (H1N1)
Prezado(a) Colega,
Estamos em plena ação para evitar, monitorar e, quando necessário, conter a circulação do vírus Influenza A (H1N1), que
tem se espalhado pelo mundo. Para essa tarefa, precisamos da colaboração de todos os profissionais de saúde. Diversos países
confirmaram casos da doença em seus territórios e a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou de 4 para 5 o nível de alerta
de pandemia, em uma escala que varia de 1 a 6.
O Ministério da Saúde sugere, portanto, que todos fiquem atentos e acompanhem as ações e desdobramentos das medidas contra
esse novo vírus no Brasil por meio do Portal da Saúde. Ele pode ser acessado no seguinte endereço:
href="http://www.saude.gov.br" target="_blank">www.saude.gov.br
Todos os dias, uma nota técnica é atualizada até às 15horas. Ali, estão protocolos, recomendações do MS e detalhes da
situação epidemiológica, entre outros dados. As informações são alteradas diariamente, o que torna importante que a atualização
faça parte de sua rotina. No mesmo local, há uma lista com os nomes dos hospitais de referência designados pelas secretarias
estaduais da saúde para encaminhamento dos casos suspeitos.
Desde 25 de abril, quando a OMS comunicou sobre a circulação do vírus, o Ministério da Saúde instalou o Gabinete Permanente
de Emergência, que vem atuando no monitoramento das informações, na orientação à tomada de decisões e na definição de medidas
que contribuam para manter a segurança da população brasileira em relação ao Influenza A (H1N1). Vale ressaltar que o País
vem se preparando, desde 2003, para o enfrentamento de uma possível pandemia, sendo que, inclusive, já existe plano de contingência
elaborado para situação semelhante.
Uma de nossas prioridades é informar à população sobre todas as providências adotadas, quais os cuidados que devem ser
observados e afastar a possibilidade de pânico. Assim, o papel de cada um dos colegas é fundamental, pois podem ser multiplicadores
dessas informações, deixando claro para os brasileiros que a doença tem tratamento e que o Brasil dispõe de estrutura e medicamentos
para tanto.
Ressaltamos, novamente, que sua contribuição, como profissional de saúde, é peça chave para o esclarecimento da população
e para o encaminhamento de casos suspeitos aos hospitais de referência para diagnóstico e tratamento.
Contamos com sua colaboração nesta ação e mobilização de saúde pública.
Atenciosamente,
José Gomes Temporão
Ministro da Saúde