27/07/2017
Até 31 de agosto estão abertas inscrições para a 5.ª edição de iniciativa do MS e Fiocruz. Serão selecionados 14 cases
Estão abertas até 31 de agosto as inscrições para a 5ª edição do Mapeamento de Experiências Exitosas de Gestão Pública no campo de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa. Gestores e profissionais de saúde do Brasil podem participar dessa iniciativa do Ministério da Saúde brasileiro e do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz).
A Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) participará do comitê responsável por avaliar as experiências inscritas.
A ideia é reconhecer, compartilhar e incentivar boas práticas para qualificar o cuidado com os idosos no Sistema Único de Saúde (SUS). Serão aceitas experiências relacionadas aos diferentes níveis de cuidado, da atenção básica à atenção especializada. Os casos podem estar relacionados, por exemplo, à Estratégia de Saúde da Família, Unidades Básicas de Saúde, Núcleo de Apoio à Saúde da Família, Atenção Domiciliar, Atenção Hospitalar e Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site do programa (ver final). O resultado final será divulgado em 6 de outubro deste ano.
Ao todo, 14 experiências serão selecionadas e apresentadas em um evento com a presença do Ministério da Saúde, Fiocruz, OPAS/OMS, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), entre outros. Os vencedores receberão o Certificado de Reconhecimento de Experiência Exitosa no âmbito do SUS.
Envelhecimento e saúde
Pessoas em todo o mundo estão vivendo mais. Pela primeira vez na história,
a maioria delas pode esperar viver no mínimo 60 anos. Estima-se que a população mundial de pessoas com
idade igual ou superior a 60 anos de idade vai aumentar de 900 milhões em 2015 para cerca de 2 bilhões em 2050.
O ritmo de envelhecimento da população em todo o mundo também está aumentando. A França teve quase 150 anos para se adaptar a uma mudança de 10% para 20% na proporção da população com mais de 60 anos. No entanto, países como o Brasil, China e Índia terão pouco mais de 20 anos para fazer a mesma adaptação.
Se as pessoas puderem experimentar anos extras de vida gozando de boa saúde e se viverem em um ambiente de apoio, sua capacidade de fazer aquilo que valorizam será pouco diferente da de uma pessoa mais jovem. Se esses anos adicionais forem marcados por grandes declínios na capacidade física e mental, as implicações para os idosos e para a sociedade serão mais negativas.
Para saber mais e se inscrever: http://saudedapessoaidosa.fiocruz.br/inscricoes-2017