Testes realizados pela rede em Curitiba e região metropolitana saiu de média de 100 a 150 por dia para 600 exames diários;
taxa de positividade também apresentou um salto, de 2% para 38%
Os casos de transmissão de uma mutação
do vírus Influenza e da nova variante Ômicron da Covid-19 estão, infelizmente, crescendo em todo o mundo
novamente. Se até a metade de dezembro o Brasil estava indo bem nos números, agora já são muitas
as regiões também sentindo esse crescimento, especialmente após as festas de fim de ano. No Paraná
e em Curitiba nota-se procura maior por atendimento nas Unidades de Saúde e por testes de Covid-19. Infelizmente vale
o mesmo para diagnósticos positivos. De acordo com o médico endocrinologista Mauro Scharf, diretor técnico
da Unimed Laboratório que atua em Curitiba e Região Metropolitana com 20 unidades, em novembro e no início
de dezembro o laboratório realizava, em média, 100 a 150 exames de Covid por dia. No final de 2021 esse número
começou a subir e hoje são realizados cerca de 600 exames diários. Também a taxa de positividade
saltou de 2,2% no dia 24 de dezembro para 38% em 2 de janeiro de 2022.
Essa realidade é confirmada pelo superintendente da Unimed Laboratório, Milton
Zymberg. Segundo ele o número de agendamentos por dia aumentou aproximadamente 5 vezes. “Hoje temos capacidade
de realizar 800 coletas de RT PCR COVID por dia, todas as coletas realizadas mediante agendamento e efetivadas em sistema
drive thru. Hoje conseguimos ainda agendar esse exame de COVID de um dia para o outro. O nível de positividade
média móvel de hoje está em 30,23% no nosso universo de exames”, conta.
Já com relação ao exame para influenza PCR
o superintendente afirma que a Unimed Laboratório consegue atender até 30 pessoas por dia e, por enquanto, a
procura está abaixo desta quantidade. “Quanto ao exame para influenza, optamos por fazer apenas pelo método
de PCR, não fazemos testes rápidos. Mas temos capacidade para atender pacientes que necessitam deste exame por
esta técnica”, esclarece.
O
reforço de ambos os especialistas do laboratório é que, ao ter sintomas respiratórios, as pessoas
busquem o atendimento médico. Afinal, no caso de gripe há tratamento imediato disponível e no caso de
COVID é preciso isolar-se de imediato e avisar aqueles com quem teve contato. Por serem ambos vírus respiratórios
é somente com exames que os médicos podem diagnosticar cada caso, o que é essencial para o correto tratamento
e evitar a propagação. “Esses dados recentes revelam a importância das vacinas e de não relaxarmos
nas medidas preventivas ainda. Manter distanciamento, uso do álcool em gel e da máscara facial são cuidados
que valem para ambos os casos. Somados com a carteira vacinal em dia, resultam no cenário que buscamos: o de evitar
mais pessoas infectadas, correndo risco de vida e precisando de cuidados em hospitais. Vamos ter paciência, já
avançamos tanto, não vamos descuidar agora”, reforça Zymberg.
Fonte: Assessoria de Imprensa Unimed