Porcentual de mulheres com doenças crônicas é superior ao de homens. Quase 60 milhões de brasileiros tinham, em 2008,
pelo menos uma doença
A doença crônica mais apontada por médicos ou profissionais de saúde, em 2008, foi a hipertensão. O dado faz parte do
suplemento de Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, divulgado nesta quarta-feira (31) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Do total de casos de doenças crônicas diagnosticados no ano, 14% eram de hipertensão, e 13,5% de doença de coluna ou costas.
Ainda segundo o estudo, artrite ou reumatismo corresponderam a 5,7% dos casos; bronquite ou asma, a 5%; depressão, a 4,1%;
doença de coração, 4%; e diabetes, 3,6%. Os demais casos foram de tendinite, insuficiência renal crônica, câncer, cirrose
e tuberculose.
Ainda segundo o levantamento, em 2008, 31,3% da população brasileira, ou 59,5 milhões de pessoas, tinham pelo menos uma
doença crônica, e 5,9% das pessoas tinham três ou mais. As regiões Sul (35,8%) e Sudeste (34,2%) registraram os maiores porcentuais
de pessoas com pelo menos uma doença crônica, seguidas por Centro-Oeste (30,8%), Nordeste (26,8%) e Norte (24,6%).
Foi observado um percentual de mulheres com doenças crônicas superior ao de homens, com índices, respectivamente, de 35,2%
e 27,2%. Em relação à idade, verificou-se que a proporção de pessoas com doenças crônicas crescia conforme aumentava a faixa
etária. O levantamento aponta ainda que, quanto maior o rendimento, maior foi o porcentual de pessoas que afirmaram ter ao
menos uma doença crônica, entre as 12 analisadas. Entre a população com rendimento de até um quarto do salário mínimo, 20,8%
tinham ao menos uma doença. Já entre aqueles com rendimento acima de cinco salários mínimos, o percentual alcançava 38,5%.
São consideradas doenças crônicas as doenças que acompanham a pessoa por um longo período de tempo, podendo ter fases
agudas, momentos de piora ou melhora sensível. A hipertensão, ou pressão alta, é um problema crônico de alterações da pressão
arterial, com constantes aumentos e tendência a se manter elevada.
Fonte:
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