04/02/2014

Três cidades estão em situação de epidemia de dengue no PR

Dados fazem parte do relatório divulgado na terça-feira (4) pela Sesa e mostram que outros 55 municípios estão em estado de alerta para a infestação do Aedes aegypt

Três cidades do Paraná estão em situação de epidemia de dengue e outras duas em estado de alerta. Além desses, outros 55 municípios paranaenses registram altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypt>. Os dados são relatório da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado na terça-feira (4) e que leva em conta dados do último levantamento realizado pela Sesa, no período de dezembro de 2013 a janeiro de 2014.

De acordo com a secretaria, Nova Londrina, Marilena e Alvorada do Sul estão em situação de epidemia desde o início de janeiro devido à incidência de registros ter sido superior a 300 casos por 100 mil habitantes nos últimos quatro meses. Outras duas cidades, Santo Antônio do Caiuá e Itaúna do Sul, estão em estado de alerta. As cinco cidades estão localizadas nas regiões Noroeste e Norte do estado e junto como Oeste paranaense concentram a maior parte dos casos.

Ao todo, foram registrados 705 casos da doença em todo o estado de agosto do ano passado até a última terça-feira.

O superintendente de vigilância de saúde da Secretaria de Saúde, Sezifredo Paz, explicou à Agência Estadual de Notícias (AEN) - órgão oficial de comunicação do governo estadual - que além dos casos da doença, outra forma de controle é pela infestação do mosquito no estado. Paz alerta que o Paraná tem hoje 55 municípios considerados em alto risco de epidemia porque ao menos quatro residências em 100 apresentaram foco do Aedes aegypt. Ele ressalta que esse número poderá aumentar já que as condições climáticas para as próximas semanas começam a se tornar mais favoráveis ao mosquito.

Entretanto, segundo o superintendente, até agora os números do período de 2013 a 2014 são menores se comparados aos registrados no mesmo período de anos anteriores. “A dengue para nós já é uma endemia que ocorre em maior ou menor grau todos os anos e que exige que façamos esse trabalho de parceria com os municípios”, afirma Paz à AEN. Ele ressalta que além das ações do poder público, é imprescindível que a população faça a sua parte eliminando os criadouros do mosquito e procurando o atendimento adequado assim que apresentar os sintomas da doença.

Fonte: Gazeta do Povo

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