As Telepatologias têm sido importante instrumento de conhecimento para estudantes e médicos paranaenses desde 2002, em uma proposta pioneira de educação médica a distância. Necropsias realizadas na Faculdade de Medicina da USP têm transmissão on-line para acadêmicos e profissionais de várias regiões do país interagirem e debaterem possibilidades diagnósticas que levaram paciente ao óbito. Na última, realizada nesta terça-feira, 29, universitários e docentes das faculdades de Medicina de Curitiba, Maringá e Londrina trocaram experiências com Minas Gerais (UFMG), São Paulo (UNICID) e Maranhão (UFMA). Só em Curitiba participaram mais de 50 pessoas. Em Maringá o público foi de 40, incluindo o delegado local Kemel Jorge Chammas e do diretor regional de Paranavaí, José Eloy Tramontin.

Além deles, foram disponibilizados pontos on-line (via internet) para que a Santa Casa de Misericórdia de Londrina e participantes em Presidente Prudente, Manaus e Cascavel pudessem participar da atividade por "video streaming", que é a transmissão de vídeo por meio da internet.

As videoconferências são gratuitas e ocorrem sempre na última terça-feira de cada mês, pela manhã. Em Curitiba a recepção é no auditório do Conselho de Medicina, responsável pelo programa. A novidade para o próximo mês pode ser a "video streaming", em que qualquer médico ou estudante de medicina poderá acompanhar a aula de seu computador ao vivo, desde que previamente cadastrada.