03/06/2009
Telepatologia: Aprendizado baseado no problema
Cada vez mais estudantes de Medicina e Residentes se interessam pelas Telepatologias, uma das atividades que constitui
o Programa de Educação Médica Continuada do CRMPR. O método é considerado importante aliado na construção do conhecimento
por estimular o raciocínio clínico a partir de casos reais.
Curitiba, Maringá e Londrina são as três cidades do Paraná que transmitiram com sucesso a 3º edição deste ano da Telepatologia. A atividade ocorreu no dia 26 de maio por meio de videoconferência e foi assistida por cerca de 100 pessoas, entre estudantes, médicos e residentes. As Telepatologias constituem o Programa de Educação Médica Continuada do CRMPR e permitem a discussão anátomoclínica baseada em necropsia realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP.
Um dos destaques deste ano é a heterogeneidade de público entre acadêmicos de Medicina. A cada edição cresce a participação de estudantes tanto do primeiro, quanto do último período. Em Curitiba, os acadêmicos que acompanharam a última discussão anátomoclínica no auditório da sede do CRMPR eram das Universidades Federal do Paraná e Positivo. Acompanhados pelo professor de Clínica Médica e preceptor do Centro de Terapia Semi-Intensiva HC-UFPR, Francisco Luiz Gomide Mafra Magalhães, os futuros médicos avaliaram o caso de uma paciente de 22 anos.
Na opinião do professor Francisco, é impressionante o poder de aprendizado proporcionado pela Telepatologia quando se visualiza com nitidez, pela autópsia ou pelas imagens de microscópio, as áreas de infartos cerebrais lacunares, por exemplo. O especialista em Clínica Médica e Medicina de Urgência também cita que a forma mais eficiente de aprender e sedimentar o conhecimento em Medicina é cuidar de um doente.
"O aprendizado baseado no problema, novo paradigma nas mais renomadas escolas médicas do mundo, difere do ensino tradicional por centrar o processo da construção do conhecimento no aprendiz, que deve descobrir o que sabe, o que não sabe, e desenvolver-se na tarefa da aprendizagem significativa", analisa, fazendo referência a importância didática das Telepatologias.
Agende-se
As Telepatologias são transmitidas sempre na última terça-feira de cada mês, das 9h às 12h, para os auditórios do CRMPR em Curitiba e Maringá. Em Londrina, a aula pode ser assistida no auditório da Santa Casa de Londrina. A atividade é gratuita e as próximas edições estão marcadas para 30 de junho, 25 de agosto, 29 de setembro, 27 de outubro e 24 de novembro.
Para aqueles que não têm disponibilidade de ir até os locais de transmissão podem acompanhar pela internet, por videostreaming. Para ativar o recurso é necessário ter um computador com multimídia (placa e caixa de som) e acesso à internet banda-larga. Interessados em acompanhar a atividade pela internet devem encaminhar e-mail para imprensa@crmpr.org.br e solicitar senha de acesso. As senhas são limitadas, sendo respeitada ordem de recebimento dos e-mails. Um dia antes do evento os e-mails enviados serão respondidos com login e senha de acesso.
Mais informações: Curitiba - (41) 3240-4049, Maringá - (44) 3224-4329 e Londrina - (43) 3374-2500.
Curitiba, Maringá e Londrina são as três cidades do Paraná que transmitiram com sucesso a 3º edição deste ano da Telepatologia. A atividade ocorreu no dia 26 de maio por meio de videoconferência e foi assistida por cerca de 100 pessoas, entre estudantes, médicos e residentes. As Telepatologias constituem o Programa de Educação Médica Continuada do CRMPR e permitem a discussão anátomoclínica baseada em necropsia realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP.
Um dos destaques deste ano é a heterogeneidade de público entre acadêmicos de Medicina. A cada edição cresce a participação de estudantes tanto do primeiro, quanto do último período. Em Curitiba, os acadêmicos que acompanharam a última discussão anátomoclínica no auditório da sede do CRMPR eram das Universidades Federal do Paraná e Positivo. Acompanhados pelo professor de Clínica Médica e preceptor do Centro de Terapia Semi-Intensiva HC-UFPR, Francisco Luiz Gomide Mafra Magalhães, os futuros médicos avaliaram o caso de uma paciente de 22 anos.
Na opinião do professor Francisco, é impressionante o poder de aprendizado proporcionado pela Telepatologia quando se visualiza com nitidez, pela autópsia ou pelas imagens de microscópio, as áreas de infartos cerebrais lacunares, por exemplo. O especialista em Clínica Médica e Medicina de Urgência também cita que a forma mais eficiente de aprender e sedimentar o conhecimento em Medicina é cuidar de um doente.
"O aprendizado baseado no problema, novo paradigma nas mais renomadas escolas médicas do mundo, difere do ensino tradicional por centrar o processo da construção do conhecimento no aprendiz, que deve descobrir o que sabe, o que não sabe, e desenvolver-se na tarefa da aprendizagem significativa", analisa, fazendo referência a importância didática das Telepatologias.
Agende-se
As Telepatologias são transmitidas sempre na última terça-feira de cada mês, das 9h às 12h, para os auditórios do CRMPR em Curitiba e Maringá. Em Londrina, a aula pode ser assistida no auditório da Santa Casa de Londrina. A atividade é gratuita e as próximas edições estão marcadas para 30 de junho, 25 de agosto, 29 de setembro, 27 de outubro e 24 de novembro.
Para aqueles que não têm disponibilidade de ir até os locais de transmissão podem acompanhar pela internet, por videostreaming. Para ativar o recurso é necessário ter um computador com multimídia (placa e caixa de som) e acesso à internet banda-larga. Interessados em acompanhar a atividade pela internet devem encaminhar e-mail para imprensa@crmpr.org.br e solicitar senha de acesso. As senhas são limitadas, sendo respeitada ordem de recebimento dos e-mails. Um dia antes do evento os e-mails enviados serão respondidos com login e senha de acesso.
Mais informações: Curitiba - (41) 3240-4049, Maringá - (44) 3224-4329 e Londrina - (43) 3374-2500.