12/07/2021

Taxa de transmissão chega ao menor índice do ano no PR; ocupação das UTIs diminui para 81%

Desde o último pico, em 24 de junho, quando o Rt do Paraná estava em 1,48, a transmissão no Estado só reduziu. O Rt médio está em 0,70. Em paralelo, faz exatamente uma semana que a ocupação de UTI é menor que 90%.

A taxa de reprodução (Rt) do coronavírus chegou ao menor índice do ano no Paraná nesta segunda-feira (12), segundo a plataforma Loft.Science, que mede, em todo o País, o número médio de contágios causados por uma pessoa infectada. O Rt médio do Paraná está em 0,70 – o mais baixo entre todas as unidades da federação. Isso significa que cada 100 pessoas com Covid-19 podem contaminar outras 70, o que mostra que há remissão da pandemia no Estado.

O Rt indica a média de pessoas que serão infectadas pelo Sars-CoV-2 a partir de uma pessoa doente. Quando o Rt for igual a 1, a doença está estável. Quando é maior, há um crescimento no número de casos. Quando a taxa está abaixo de 1, há redução nos contágios. Segundo a plataforma, que atualiza os dados diariamente, a taxa no Estado varia de 0,64 a 0,74.

Desde o último pico, em 24 de junho, quando o Rt do Paraná estava em 1,48 (cada 100 pessoas contaminavam outras 148), a transmissão no Estado só reduziu, e desde 1 de julho está abaixo de 1. No Brasil, o Rt médio nesta segunda-feira era de 0,83, com todos os estados com índice igual ou abaixo de 1.

"É uma amostra de que as medidas de controle que ainda adotamos a nível estadual e os municípios impõem localmente funcionam, além do aumento da vacinação, que tem melhorado todos os indicadores da pandemia. Aos poucos começamos a ver um cenário mais equilibrado e com tendência de queda", disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. "Precisamos imunizar o máximo de paranaenses e manter as regras básicas de convívio social da pandemia. Só assim, coletivamente, vamos vencer a doença".

Mais indicadores também demonstram que há uma tendência de arrefecimento da pandemia de Covid-19 no Estado. Outra plataforma que mede a taxa Rt, com dados compilados pelo Laboratório de Estatística e GeoInformação da Universidade Federal do Paraná (LEG/UFPR), mostra que, ao longo da última semana, o Paraná chegou aos menores índices desde o início da pandemia, em março de 2020.

O menor valor registrado na plataforma foi na quarta-feira (7), quando o Rt chegou a 0,50, sendo que a taxa ficou na casa dos 0,5 nos últimos dias. Nesta segunda-feira, o índice Rt estava em 0,62.

UTI

Ao mesmo tempo houve a redução na taxa de ocupação nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) que atendem exclusivamente pacientes com Covid-19. Nesta segunda-feira, o índice de ocupação das UTIs do Sistema Único de Saúde (SUS) chegou a 81%, a mais baixa desde 14 de fevereiro, período em que uma nova onda da doença iniciou no Estado. Faz exatamente uma semana que essa taxa é menor que 90%.

De acordo com a Central de Regulação de Leitos da Secretaria de Estado da Saúde, o sistema hospitalar do Paraná conta com 2.011 leitos de UTI Covid adulto e pediátrica, sendo que 1.621 estão ocupados e 390 livres. Somente entre as UTI adulto, são 1.989 existentes, com 1.613 ocupadas e 376 livres.

Levando em conta todos os leitos disponíveis para os pacientes da doença, incluindo também os clínicos, a taxa de ocupação no Estado é de 63%. Dos 4.775 existentes, 2.990 estão ocupados e 1.785 livres. Já o índice de ocupação dos leitos de enfermaria está em 50% – dos 2.764 disponíveis, 1.369 estão sendo usados e 1.395 estão desocupados.

As macrorregiões Leste e Oeste têm a menor taxa de ocupação de UTIs: 79%. A primeira reúne as Regionais de Saúde de Paranaguá, Metropolitana (Curitiba), Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória e Telêmaco Borba e conta com 1.053 leitos, dos quais 223 estão livres. Na Norte (Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho e Ivaiporã), são 315 leitos disponíveis, com 67 desocupados.

Na macrorregião Noroeste (Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí e Maringá), a taxa de ocupação é de 82%; e na Oeste (Pato Branco, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel e Toledo), de 86%.

Fonte: AEN/PR

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