25/09/2019

Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná elege novo presidente para 2020-2021

Médico intensivista Dr. Rafael Deucher, que é coordenador das UTIs do Hospital VITA Batel, será próximo presidente a comandar entidade

A Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná (Sotipa) acaba de eleger novo presidente. Durante o biênio 2020-2021 a sociedade será comanda pelo médico intensivista Dr. Rafael Deucher, que é coordenador das UTIs do Hospital VITA Batel, em Curitiba. “É a realização de um sonho, uma grande honra representar a Sociedade de Medicina Intensiva aqui no Paraná”, celebra Ducher.

clique para ampliarclique para ampliarDr. Rafael Deucher é o novo presidente da SOTIPA (Foto: Divulgação / Rafael Danielewicz)
O novo presidente afirma que tem como objetivo difundir cada vez mais a prática e desmistificar a UTI.  “É necessário mudar a forma com que a sociedade percebe a UTI”, ressalta. Segundo ele, é preciso mostrar para a população as boas práticas médicas e fazer com que as pessoas relatem casos pessoais, de familiares, amigos e conhecidos que passaram por experiências positivas em UTI. 

Deucher explica que as pessoas ainda associam a UTI a um ambiente terminal porque até cerca de 15 anos atrás a cultura era de que os pacientes encaminhados à UTI estavam em fase terminal e não devido à necessidade de monitoramento. “Hoje sabemos que quanto mais precoce for o internamento na UTI o desfecho será o melhor. Além disso, nesses últimos anos a especialidade da medicina intensiva se fortaleceu no Brasil, há 20 anos não tínhamos uma medicina intensiva tão bem estabelecida e fortalecida”, destaca o intensivista.

De acordo com ele, antigamente a UTI era vista como um lugar de morte e hoje é um local que expressa vida, quem é encaminhado à UTI tem chance de viver. “Se o paciente não tiver nenhuma perspectiva de vida, muito provavelmente ele nem será encaminhado à UTI”, ressalta o novo presidente da Sotipa.

Sobre a Sociedade de Terapia Intensiva do Paraná

Criada em março de 1981, a Sotipa tem a finalidade de reunir indivíduos e instituições paranaenses ligadas à medicina intensiva, assim como promover o desenvolvimento científico, didático e operacional para melhoria da qualidade do atendimento prestado ao paciente grave; divulgar, entre leigos, a finalidade e propósitos das terapias intensivas e zelar pela proteção dos direitos dos doentes graves.

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