14/10/2007
Saúde torna-se o eixo da ligação com africanos
A saúde tornou-se um dos mais relevantes instrumentos da política exterior do presidente Luiz Inácio Lula da Silva - em especial,
na estratégia de estreitar as relações do Brasil com a África. A cooperação na área, seja para a prevenção e o combate à aids
e o controle da malária ou para a capacitar profissionais de saúde, foi um tema que se repetiu em 12 dos 17 países visitados
por Lula em roteiros africanos.
A implementação desses projetos, entretanto, corre tão devagar quanto a produção de genéricos para pacientes com aids
em uma fábrica em Moçambique.
Na sétima visita do presidente Lula à África, a partir desta segunda-feira, essa cooperação - que começou na gestão
Fernando Henrique Cardoso - não será diferente. Da reunião de quarta-feira com o presidente sul-africano Thabo Mbeki e o primeiro-ministro
indiano Manmohan Singh deverá sair a ajuda brasileira na área de vigilância sanitária.
Burkina Faso e o Congo-Brazzaville receberam uma missão preparatória do Ministério da Saúde cuja tarefa era amarrar
acordos para a criação de bancos de leite materno e o treinamento de profissionais para diagnóstico, tratamento e controle
da malária.
Com o governo de Angola, o Brasil negocia a cooperação no controle dessa doença e a capacitação de recursos humanos.
Neste ano, o Brasil implementou um projeto de prevenção da aids no país e apoiou a criação de um curso de mestrado na Escola
Nacional de Saúde Pública de Angola, que deverá ser conduzido por docentes e pesquisadores da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz).
Fonte: O Estado de S.Paulo