Serão atualizados tratamentos de asma grave, deficiência do hormônio do crescimento, Alzheimer, osteoporose e até acne;
Tratamentos de hipertensão arterial pulmonar, puberdade precoce e síndrome do ovário policístico passarão a ter orientação
padronizada;
O Ministério da Saúde atualizará a forma como os médicos da rede pública tratam 53 doenças graves e criará orientações
para o tratamento de 33. O SUS (Sistema Único de Saúde) ficará obrigado a dar aos doentes todos os remédios previstos nas
novas orientações. Antes de fazer as mudanças, o ministério realizará consultas públicas de um mês para ouvir sugestões de
entidades de médicos e de doentes.
Serão atualizados tratamentos de asma grave, deficiência do hormônio do crescimento, Alzheimer, osteoporose e até acne.
Os médicos hoje seguem tratamentos de quase dez anos atrás, quando os remédios não eram tão avançados e se sabia menos sobre
as doenças.
Entre as doenças que passarão a ter orientações de tratamento estão hipertensão arterial pulmonar, puberdade precoce e
síndrome do ovário policístico. Cada médico hoje prescreve um tratamento distinto.
Ainda não se sabe quanto o SUS gastará com as mudanças. Para o secretário nacional de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame,
elas são importantes pois garantem tratamentos seguros e modernos e levam o médico a se atualizar.
Beltrame também crê que as novas diretrizes orientarão juízes diante de ações em que pacientes exigem medicamentos do
governo. A tendência é que a Justiça negue os pedidos caso os remédios não façam parte das orientações do SUS.
O Diário Oficial da União de hoje já publica as orientações revistas para o tratamento de espasticidade e distonia, doenças
musculares que atingem mais de 1,8 milhão de novas pessoas por ano no país. E abre consulta pública para a rever o tratamento
de oito doenças, como hipotireoidismo congênito, doença falciforme e esclerose lateral amiotrófica.
As consultas para as demais doenças serão abertas ao longo das próximas semanas. As informações estarão no site
href="http://www.saude.gov.br"target="_blank">www.saude.gov.br.
Dos 190 milhões de brasileiros, 150 milhões dependem exclusivamente do SUS.
Fonte: Folha de São Paulo