O objetivo é informar a sociedade sobre o movimento nacional de paralisação do atendimento não-emergencial de planos e
seguros de saúde
Em três dias os médicos de todo País irão suspender consultas e procedimentos não-emergenciais de planos e seguros de
saúde. O "Dia Nacional de Paralisação do Atendimento aos Planos de Saúde" está agendado para o dia 7 de abril, mesma data
em que é comemorado o Dia Mundial da Saúde, e a estimativa é que, em todo o País, 160 mil profissionais participem do movimento.
As entidades médicas nacionais apontam as diretrizes do movimento, que são: organizar a luta por reajustes de honorários,
tendo como balizador os valores da sexta edição da CBHPM; exigir a regularização dos contratos entre operadoras e médicos,
conforme a Resolução ANS Nº 71/2004; e promover ações no Congresso Nacional, visando aprovar projetos de lei que contemplem
a relação entre médicos e planos de saúde.
No Paraná, a Comissão Estadual de Honorários Médicos, composta por integrantes do Conselho Regional de Medicina do Paraná,
Associação Médica do Paraná e Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, definiu uma programação para a Capital paranaense
e as entidades médicas do interior do Estado estão articulando mobilizações para protesto regionalizado no dia 7.
Nos dias que antecedem à paralisação, 5 e 6 de abril (terça e quarta-feira), o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná
irá distribuir a
href="https://www.crmpr.org.br/imprensa/arquivos/carta_aberta_populacao.pdf" target="_blank">carta aberta à população
(documento elaborado pelas entidades médicas para explicar, em linhas gerais, os motivos da paralisação e a situação do trabalho
e da remuneração dos médicos que atendem aos planos de saúde) em uma tenda montada na Boca Maldita, calçadão da rua XV de
Novembro. A intenção é reunir entidades do movimento social organizado, diretórios acadêmicos dos estudantes de Medicina das
universidades de Curitiba, centrais sindicais, sindicatos e as demais entidades médicas para alertar à população sobre os
riscos de prejuízos à saúde por conta do descaso das empresas do setor com os médicos, além de esclarecer sobre os baixos
honorários praticados, a interferência das empresas na autonomia da relação médico-paciente e a insuficiência da Agência Nacional
de Saúde Suplementar (ANS) na regulação do diálogo entre os planos e os prestadores.
Mais no
href="http://www.simepar.org.br/gw2.0/" target="_blank">site do SIMEPAR.