15/03/2013

SESA alerta para o diagnóstico diferencial na síndrome febril

A secretaria de Estado da Saúde do Paraná divulgou alerta para o diagnóstico diferencial na síndrome febril em momento de epidemia de dengue



A febre é uma manifestação clínica comum a diversas patologias. A sua presença é um alerta tanto para os pacientes como para os profissionais da assistência em saúde.

Nos casos de Síndrome Febril, a investigação etiológica irá determinar as hipóteses diagnósticas e a conduta clínica específica bem como a necessidade de investigação epidemiológica nos casos de patologias de interesse em Saúde Pública (notificação compulsória).

Várias doenças infecciosas transmissíveis possuem como característica importante a sazonalidade.

Nos períodos de elevação no número de casos de determinada patologia febril, é comum que esta seja considerada como primeira hipótese diagnóstica na maioria dos atendimentos. No entanto, o raciocínio clínico, a história epidemiológica e a experiência profissional dos técnicos envolvidos no atendimento ao paciente farão com que outras hipóteses sejam levantadas, aumentando a lista de outras patologias que formam o diagnóstico diferencial.

A formulação de uma lista de hipóteses, classificadas da maior para menor probabilidade, baseada em evidências clínico-laboratoriais e epidemiológicas, pode ser determinante para a conduta clínica correta e bloqueio de transmissão nos casos pertinentes, onde a notificação é o instrumento de ligação entre a equipe da assistência e a epidemiologia e controle.



DENGUE E PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS



Neste momento epidêmico, atenção especial deve ser dada na indicação de procedimentos cirúrgicos naqueles pacientes em que a Dengue possa fazer parte do diagnóstico diferencial.


Os sinais de alarme na Dengue como dor abdominal intensa, vômito persistente, hipotensão e choque, em paciente com relato de febre, apresentando espessamento de parede da vesícula e presença de derrame cavitário (pleura, pericárdio, abdome e pelve) pode lembrar várias patologias com indicação cirúrgica. Porém, em sendo dengue, a fragilidade capilar e a plaquetopenia pode conduzir o paciente para uma evolução desfavorável, o que não aconteceria caso ela não estivesse presente.



DENGUE - Algumas hipóteses para DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL


SÍNDROME FEBRIL

Malária

IVAS

Rotavirose

Influenza

Hepatite Viral

Leptospirose

Meningite

Oropouche

Hantavirose



SÍNDROME EXANTEMÁTICA

Rubéola

Sarampo

Escarlatina

Mononucleose

Exantema Súbito

Enteroviroses

Alergias

Kawasaki

Mayaro



SÍNDROME HEMORRÁGICA

Meningococcemia

Septicemia

S. Henoch - Schonlein

PTI

Febre Amarela

Malária Grave

Leptospirose

Hantavirose




Quaisquer esclarecimentos adicionais poderão ser obtidos pelo e-mail href="mailto:vetores@sesa.pr.gov.br" target="_blank">vetores@sesa.pr.gov.br ou pelo telefone: (41) 3330-4474.


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