11/04/2008
SBMFC NO COMBATE À DENGUE: A IMPORTÂNCIA DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO COMBATE À DENGUE
É necessário chamar atenção para o papel estratégico e fundamental da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no combate a Dengue.
As ações desenvolvidas e implementadas pelas Equipes, o papel dos Agentes Comunitários, as vistas domiciliares, a inserção comunitária, a identificação precoce de situações de risco, a facilitação de ações inter-setoriais, a continuidade das ações, a combinação de atividades de prevenção, promoção com aquelas de reabilitação, todas estas ações, no seu conjunto, constituem elemento indispensável ao Brasil e aos Sistemas de Saúde de todos os países do mundo no combate às doenças crônicas ou agudas, endemias ou epidemias.
Alegações sobre a suposta incapacidade da ESF desenvolver ações de combate à Dengue, especialmente ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde para crianças e adolescentes são, além de tecnicamente equivocadas, eticamente duvidosas.
Além disso, desmerecem e desrespeitam o trabalho árduo e dedicado que médicos e demais profissionais das equipes vêm desempenhando no combate à epidemia em todos os cantos do Brasil.
Como estaria a Dengue no Brasil se não fosse a Estratégia de Saúde da Família e o trabalho cotidiano das equipes?
Lamentavelmente, o Município do Rio de Janeiro parece ter a resposta.
" ... A falta de adesão do município [do Rio de Janeiro] ao programa de saúde de família foi uma das principais falhas apontadas por pesquisadores do grupo. Nas palavras da pediatra, Elyne Engstrom, da FIOCRUZ: "O problema no Rio é que a solução acaba sendo dada nas emergências. A porta de entrada, o atendimento inicial, que é primordial na dengue, é dificultada hoje. Não há cuidado continuado". "E esse é o grande diferencial que o programa de saúde da família pode trazer", completou Antonio Sérgio. Segundo ele, a taxa de abrangência do programa é de 8% da população do Rio, enquanto no país esse percentual é, em média, de 80%." (Epidemia de dengue é a mais grave já registrada no Rio, diz Fiocruz, Folha on line, 25 de março de 2008).
A SBMFC, objetivando que o combate a esta epidemia seja o mais eficaz possível, se coloca à disposição dos profissionais das Equipes de SF, do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para, dento de suas possibilidades, colaborar no que estiver a seu alcance.
Como uma das ações, estamos disponibilizando no site da SBMFC material didático e outros sobre a DENGUE que poderá ser acessado e utilizado pelas Equipes e pelos Municípios.
Maria Inez Padula Anderson
Presidente SBMFC
As ações desenvolvidas e implementadas pelas Equipes, o papel dos Agentes Comunitários, as vistas domiciliares, a inserção comunitária, a identificação precoce de situações de risco, a facilitação de ações inter-setoriais, a continuidade das ações, a combinação de atividades de prevenção, promoção com aquelas de reabilitação, todas estas ações, no seu conjunto, constituem elemento indispensável ao Brasil e aos Sistemas de Saúde de todos os países do mundo no combate às doenças crônicas ou agudas, endemias ou epidemias.
Alegações sobre a suposta incapacidade da ESF desenvolver ações de combate à Dengue, especialmente ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde para crianças e adolescentes são, além de tecnicamente equivocadas, eticamente duvidosas.
Além disso, desmerecem e desrespeitam o trabalho árduo e dedicado que médicos e demais profissionais das equipes vêm desempenhando no combate à epidemia em todos os cantos do Brasil.
Como estaria a Dengue no Brasil se não fosse a Estratégia de Saúde da Família e o trabalho cotidiano das equipes?
Lamentavelmente, o Município do Rio de Janeiro parece ter a resposta.
" ... A falta de adesão do município [do Rio de Janeiro] ao programa de saúde de família foi uma das principais falhas apontadas por pesquisadores do grupo. Nas palavras da pediatra, Elyne Engstrom, da FIOCRUZ: "O problema no Rio é que a solução acaba sendo dada nas emergências. A porta de entrada, o atendimento inicial, que é primordial na dengue, é dificultada hoje. Não há cuidado continuado". "E esse é o grande diferencial que o programa de saúde da família pode trazer", completou Antonio Sérgio. Segundo ele, a taxa de abrangência do programa é de 8% da população do Rio, enquanto no país esse percentual é, em média, de 80%." (Epidemia de dengue é a mais grave já registrada no Rio, diz Fiocruz, Folha on line, 25 de março de 2008).
A SBMFC, objetivando que o combate a esta epidemia seja o mais eficaz possível, se coloca à disposição dos profissionais das Equipes de SF, do Ministério da Saúde, das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde para, dento de suas possibilidades, colaborar no que estiver a seu alcance.
Como uma das ações, estamos disponibilizando no site da SBMFC material didático e outros sobre a DENGUE que poderá ser acessado e utilizado pelas Equipes e pelos Municípios.
Maria Inez Padula Anderson
Presidente SBMFC