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Leia href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=5024" target="_blank">notícia em que a Universidade Federal
do Mato Grosso (UFMT) presta esclarecimentos sobre revalidação de diplomas.
A Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) divulgou, em 19 de outubro, a
href="http://200.17.60.4/vestibular/concursos/fcm2011/desempenho_prova_escrita.pdf" target="_blank">lista dos aprovados
no exame de revalidação de diploma médico graduado no exterior, realizado pela própria instituição. Neste ano, foram 294 aprovados,
metade dos inscritos. No ano passado, foram outros 450 reconhecidos pela mesma universidade. Assim, o Brasil "ganha" mais
744 novos médicos.
Antonio Celso Nunes Nassif, doutor em Medicina, membro da Comissão de Especialistas do Ensino Médico do MEC e ex-presidente
da Associação Médica Brasileira, afirma que as instituições de ensino superior têm autonomia para realizar seu próprio processo
de revalidação. Porém, o problema é a qualidade desses exames.
"A UFMT realizou e aprovou metade dos inscritos, com nota de corte de 50%, sem prova prática e com uma prova inacreditavelmente
fácil, fruto de manobra política e interesses escusos para desvalorizar o médico. Caso as nossas entidades não pressionem
a UFMT, isso só vai piorar cada vez mais, haja vista que outros redutos de revalidação estão deixando de realizar seus próprios
processos e outros estão aderindo ao
href="https://www.crmpr.org.br/lista_ver_noticia.php?id=4867" target="_blank">Revalida", comenta.
A Universidade de Rio Grande do Norte (UFRN), que também costumava realizar esse tipo de processo, exigia complementação.
"A UFMT nem isso faz, basta fazer mais do que metade da prova e o candidato recebe o diploma revalidado, sem realizar nenhuma
prova prática", finaliza. De acordo Antonio Celso Nunes Nassif, o Revalida está concluindo sua primeira prova com critérios
técnicos, rígidos e honestos.
"Esses processos à parte liberam, em apenas um ano, o que a maioria das faculdades do Brasil libera em seis turmas ou
mais, pagando mensalidades altíssimas, seguindo quase todas as exigências do MEC, pagando impostos, estudando a nossa epidemiologia,
etc". O médico pesquisou sobre as faculdades na Bolívia e o resultado não foi positivo. "Assisti vídeos no youtube e vi depoimentos
de pessoas que estudam lá. Parece piada de mau gosto. Faculdades com apenas uma prateleira de livros, sem laboratórios, que
aceitam mil alunos por semestre, e a maioria semianalfabeta", avalia.