22/03/2011

Redes sociais contribuem na divulgação de assuntos médicos e mobilização da classe

Informações sobre o Dia Nacional de Paralisação dos Médicos estão sendo divulgadas em páginas no facebook, orkut, twitter e outros sites de relacionamento. Para o conselheiro e vice-presidente do CRM-PR, Alexandre Gustavo Bley, as redes sociais estão contribuindo muito para que os movimentos ganhem força e para que informações sobre assuntos ligados à Medicina e à classe médica circulem mais rapidamente entre os profissionais.

O médico radiologista Sérgio Pitaki informa que o número de médicos integrantes do grupo Dignidade Médica, criado no site de relacionamentos facebook, passou de 2200 em menos de três semanas. Ele acredita que os profissionais estão cada vez mais conscientes de sua representatividade e as redes sociais podem ser o canal para as mudanças.
"Precisamos perceber nossa força quando estamos juntos e lutando pelos mesmos objetivos", diz, conclamando os colegas a participarem da mobilização no dia 7 de abril. De acordo com ele, os médicos devem mostrar à sociedade que estão insatisfeitos, sentem-se desrespeitados e acuados pelos mediadores de saúde e pretendem continuar lutando por melhores condições de trabalho e remuneração condigna. "Somente médicos que tenham condições de trabalho, de educação continuada e remuneração justa poderão atender os pacientes e atuar com dignidade, perpetuando assim nosso labor em função da manutenção da saúde e da vida como um todo, nosso mister", completa.

A respeito da mobilização nacional em que os médicos que atendem por planos de saúde vão parar os atendimentos de rotina e as cirurgias eletivas (agendadas) no dia 7 de abril, o conselheiro Alexandre Bley acredita que, enquanto a classe médica não se unir e mostrar publicamente esta união, dificilmente será respeitada. "A paralisação é um ato em defesa da saúde, da prática segura e eficaz da Medicina, e da qualidade da assistência aos cidadãos", afirma.

A categoria reivindica reajuste dos honorários pagos pelas operadoras e contratos com previsão de aumentos periódicos e o Conselho Regional de Medicina do Paraná apóia a iniciativa. Alexandre Bley acredita que não existe revolução sem ação. "Não acredito que possa haver mudanças enquanto estivermos sentados, em casa, vendo televisão", afirma o médico. "Precisamos tomar medidas mais contundentes e responsáveis, pois a população precisa saber e entender a nossa situação", completa.

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