19/04/2016

Ratificada suspensão de indicativo de interdição ética em Foz do Iguaçu

Plenária do CRM-PR decidiu por unanimidade acolher relatório de vistoria no Hospital Padre Germano Lauck

A Plenária do Conselho Regional de Medicina do Paraná decidiu por unanimidade, em sessão na noite de segunda-feira (18), pela suspensão do indicativo de interdição ética do Hospital Municipal Padre Germano Lauck, de Foz do Iguaçu. Os conselheiros tomaram por base o relatório da vistoria realizada em 11 de abril último, na qual houve a constatação de que foram feitas, no prazo estipulado, todas as correções exigidas, graças ao trabalho da comissão de administração daquela instituição hospitalar.

clique para ampliar>clique para ampliarHospital Municipal de Foz. (Foto: Divulgação.)

O indicativo de interdição ética foi apresentado em 21 de dezembro, sob relatório do Departamento de Fiscalização do Exercício Profissional (Defep) indicando um rol de questões que precisavam ser resolvidas, incluindo o fechamento da ala da ortopedia, a falta de pediatras no período noturno e equipamentos sem condições de uso, comprometendo procedimentos cirúrgicos e aumentando os riscos aos pacientes. Na ocasião, foi dado o prazo de 90 dias para a resolução dos problemas.

No último dia 11, foi realizada nova visita ao hospital, em comissão do CRM-PR que incluiu seu presidente, Luiz Ernesto Pujol, o gestor do Defep, Carlos Roberto Goytacaz Rocha, o médico fiscal Elísio Lopes Rodrigues e o assessor jurídico Martim Afonso Palma. Em entrevista aos meios de comunicação local, o presidente do Conselho assinalou que “pudemos observar que a nova gestão do hospital conseguiu realizar praticamente todas as melhorias necessárias para que a população tenha condições mínimas de atendimento na unidade. Diante disso, levaremos estas informações ao colegiado do CRM-PR que deverá se reunir nos próximos dias para que a suspensão da interdição seja aprovada”.

O assunto foi apresentado primeiro na reunião de diretoria da noite de segunda-feira e, com sua aprovação, foi levada à Plenária, com ratificação unânime pelos conselheiros, os quais entenderam o comprometimento da administração, via Fundação Municipal de Saúde, em buscar as melhorias necessárias para a prestação de serviços em condições adequadas na unidade hospitalar.

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