04/04/2012
Provab foi frustrante para médicos no Paraná
No Paraná, apenas 25 médicos, de um total de 1.458, se inscreveram no Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica
(Provab), lançado este ano pelo Governo Federal. Londrina e Pinhais receberam, juntos, 13 inscritos. Os demais candidatos
inscreveram-se em outros municípios menores, como Cambé, Sertanópolis e Manoel Ribas.
O edital com os classificados no Provab foi divulgado no dia 29 de fevereiro. Porém, ainda não foi constatada a atuação de médicos no Paraná pelo programa. O CRM entrou em contato com alguns candidatos e averiguou que o Provab não está funcionando no Estado. Alguns desistiram do programa porque entraram na residência, outros informaram que o processo foi desorganizado e abriram mão da vaga.
Para a médica Érica Hilgemberg, que se candidatou para Londrina, o programa foi uma decepção. "Foi extremamente desorganizado. Após o resultado ter sido divulgado a prefeitura disse que entraria em contato, não deu informações de como seria o procedimento e não me retornou mais", afirmou. A médica contou que algumas semanas depois recebeu uma ligação do Provab informando que Londrina havia saído do Programa. "Eu me propus até a mudar de cidade para poder participar e não deu em nada. Só me causou transtorno", finalizou. Londrina recebeu ao todo sete inscritos.
Em Pinhais, que recebeu seis inscritos, a situação também é incerta. A prefeitura convocou os selecionados pelo Provab a fazer um concurso para médico da família, lançado em 24 de fevereiro. A médica Letícia Pinheiro Figueiredo, que se inscreveu no Provab para o município, fez a prova e contou que houve convocação apenas pelo concurso, e não pelo Programa. "Eles aproveitaram que estávamos interessados no município, pois nos inscrevemos para trabalhar lá pelo Provab, e nos chamaram para fazer a prova. Eu disse que havia sido classificada no Programa e a coordenadora do concurso informou que não há previsão para sermos chamados no Provab. Não sabemos como vai ficar a situação", contou.
Em Tibagi foi um pouco diferente. Os dois médicos que se inscreveram no município já estavam trabalhando no local e aproveitaram a oportunidade para aderir ao Programa no município. "Já estou trabalhando aqui desde janeiro e com minha classificação no Provab poderei aproveitar o programa sem precisar mudar de cidade", conta o médico Luiz Fernando Pereira.
O Programa
No lançamento, o Provab previa cerca de 2 mil vagas para médicos, porém, no edital de classificação apenas 1.458 se inscreveram. A responsabilidade de contratação estava a cargo dos municípios. Na teoria, os classificados deveriam estar contratados desde o mês de março, para fechar um ano de contrato. Ao final desse período, os médicos que tivessem uma boa avaliação de desempenho teriam um bônus de 10% na nota dos exames de residência médica.
O edital com os classificados no Provab foi divulgado no dia 29 de fevereiro. Porém, ainda não foi constatada a atuação de médicos no Paraná pelo programa. O CRM entrou em contato com alguns candidatos e averiguou que o Provab não está funcionando no Estado. Alguns desistiram do programa porque entraram na residência, outros informaram que o processo foi desorganizado e abriram mão da vaga.
Para a médica Érica Hilgemberg, que se candidatou para Londrina, o programa foi uma decepção. "Foi extremamente desorganizado. Após o resultado ter sido divulgado a prefeitura disse que entraria em contato, não deu informações de como seria o procedimento e não me retornou mais", afirmou. A médica contou que algumas semanas depois recebeu uma ligação do Provab informando que Londrina havia saído do Programa. "Eu me propus até a mudar de cidade para poder participar e não deu em nada. Só me causou transtorno", finalizou. Londrina recebeu ao todo sete inscritos.
Em Pinhais, que recebeu seis inscritos, a situação também é incerta. A prefeitura convocou os selecionados pelo Provab a fazer um concurso para médico da família, lançado em 24 de fevereiro. A médica Letícia Pinheiro Figueiredo, que se inscreveu no Provab para o município, fez a prova e contou que houve convocação apenas pelo concurso, e não pelo Programa. "Eles aproveitaram que estávamos interessados no município, pois nos inscrevemos para trabalhar lá pelo Provab, e nos chamaram para fazer a prova. Eu disse que havia sido classificada no Programa e a coordenadora do concurso informou que não há previsão para sermos chamados no Provab. Não sabemos como vai ficar a situação", contou.
Em Tibagi foi um pouco diferente. Os dois médicos que se inscreveram no município já estavam trabalhando no local e aproveitaram a oportunidade para aderir ao Programa no município. "Já estou trabalhando aqui desde janeiro e com minha classificação no Provab poderei aproveitar o programa sem precisar mudar de cidade", conta o médico Luiz Fernando Pereira.
O Programa
No lançamento, o Provab previa cerca de 2 mil vagas para médicos, porém, no edital de classificação apenas 1.458 se inscreveram. A responsabilidade de contratação estava a cargo dos municípios. Na teoria, os classificados deveriam estar contratados desde o mês de março, para fechar um ano de contrato. Ao final desse período, os médicos que tivessem uma boa avaliação de desempenho teriam um bônus de 10% na nota dos exames de residência médica.