30/10/2009

Prova para validar diploma de médico será no início do ano

Mais de 20 universidades públicas já aderiram ao chamado projeto piloto de revalidação dos diplomas estrangeiros de médicos, que terá prova única para todo o País.


O governo deve publicar no início de 2010 o edital com as novas regras para o exame de validação dos diplomas de médicos formados no exterior. O prazo nunca foi estabelecido, mas, por causa do vazamento das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o governo passou a trabalhar com um período mais longo, uma vez que a responsabilidade pela elaboração de todas as provas é do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação. Até o momento, 21 universidades públicas já aderiram ao chamado projeto piloto de revalidação dos diplomas médicos.

A principal diferença entre o projeto piloto e o processo atual é que os graduados passarão a fazer a mesma prova de validação, no mesmo dia e com o mesmo valor de taxa. Antes das novas regras, cada universidade aplicava uma prova específica. As determinações foram expressas na Portaria Interministerial 865/09.

O Conselho Federal de Medicina defende o projeto, pois entende que médicos formados no exterior precisam passar por uma prova de validação para confirmarem a capacitação. Segundo o vice-presidente do CFM, Carlos Vital, a entidade é contrária às revalidações automáticas que beneficiam algumas nacionalidades ou firmadas por convênios.


Teste de habilidades

Segundo a diretora, a prova será dividida em duas etapas. A primeira, escrita, terá duas fases com intervalo de três horas e 50 questões, sendo 45 de múltipla escolha e cinco discursivas. Quem superar a nota mínima concorrerá posteriormente ao teste de avaliação de habilidades clínicas.

Nilson Mourão sugeriu que estudantes recém-formados pelas universidades brasileiras também façam a prova para efeito de comparação e para impedir que os estudantes formados no exterior sejam "penalizados" por uma prova muito mais difícil do que o conhecimento médio dos profissionais da área. A proposta, porém, não foi encampada pela diretora do Ministério da Saúde.


Fonte: CFM, com informações da Agência Câmara.

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