25/01/2023

Programa de residência em Medicina de Família e Comunidade da Unoeste tem inscrições abertas

Médicos interessados em pós-graduação para atuação na rede pública de Guarujá têm até o dia 31 de janeiro para se inscrever. São oferecidas dez vagas no total, com bolsa de até R$ 9,7 mil

Segue até 31 de janeiro de 2023, o prazo para que profissionais médicos recém-formados e interessados em trabalhar na rede municipal de saúde de Guarujá, possam se inscrever no processo seletivo do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRFMC). São dez vagas oferecidas, cada uma com bolsa de R$ 9,7 mil, parte concedida pelo Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégicas (Pró-residência), dos ministérios da Educação e Saúde.

Indo para sua terceira edição, o programa consiste numa pós-graduação em forma de especialização que envolve a Prefeitura de Guarujá, o Sistema Único de Saúde (SUS) e a Unoeste. Permite o médico residente a melhorar seu desempenho profissional por meio dos estudos e da prática do dia a dia, uma vez que tem à frente profissionais experts para atuarem em formação continuada, a exemplo da médica especialista em medicina da família e comunidade, Dra. Priscila de Alvarenga Beleigoli que explica quem pode pleitear as vagas.

“Todos os médicos formados pode fazer a residência em medicina de família e comunidade. O pré-requisito principal é que tenha CRM. O aluno terminou o sexto ano de medicina, recebeu diploma, pode se inscrever no processo seletivo. Além da bolsa bem atrativa, o maior benefício é que ele vai se tornar especialista em Atenção Primária à Saúde. O que é isso? Ele se torna especialista em resolver os maiores problemas e as queixas mais comuns da população, tendo um amplo campo de atuação. Desde o SUS [Sistema Único de Saúde] na Atenção Primária, como compondo outras equipes, seja por convênios ou abrindo consultório particular”, explicou a Dra. com mais de uma década de experiência em medicina de família e comunidade, com passagens por instituições como o Hospital Albert Einstein e Força Aérea Brasileira (FAB).

Atualmente o programa conta com quatro residentes da segunda turma e três residentes da primeira turma. O residente é um profissional em aprendizagem prática e teórica, que realiza 60 horas semanais, sendo que 80% de prática e 20% teórico. Ao final do curso o residente tem como pré-requisito para conclusão o desenvolvimento de projeto aplicado em benefício da comunidade. A orientação deles é feita por médico na condição de preceptor, com vasta experiência e que fica 40 horas na unidade de saúde à disposição do residente, além do supervisor e dos professores.

Saúde em Guarujá

Guarujá possui ampla rede municipal de saúde, com 80% da população atendida pelo SUS. Além do sistema público, essa parceria conta com a Unoeste que tem o peso de ser a 2ª Melhor universidade particular do estado de São Paulo, pelo último Índice Geral de Cursos do Ministério da Educação (IGC/MEC). A supervisora pedagógica e administrativa do Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade, Ângela Cafasso dos Reis Neto, que também é integrante da Comissão de Residência Médica (Coreme) do município, ressalta a parceria com a universidade para o sucesso, a relevância e a contribuição do programa para Guarujá.

“A residência é uma importante ação da integração ensino, serviço e comunidade. Nós temos o apoio da Unoeste nas questões pedagógicas, acesso aos laboratórios, biblioteca, estrutura da universidade e assim a gente desenvolve em conjunto a residência. Essa integração é feita nas unidades de saúde da família que também recebem os alunos da graduação. Isso é um estímulo à aprendizagem por vários motivos: um deles, por estarem em diferentes momentos de formação da medicina, são estimulados num ambiente que proporciona a aprendizagem da formação de um modo mais prático e perto da população”, considera.

Tome nota

Dentre os requisitos ao candidato à residência estão o de ter formação médica em instituição brasileira credenciada pelo Ministério da Educação ou estrangeira mediante validação do diploma por universidade pública do Brasil; e o de estar com a sua situação regularizada no Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp/SP) ou ser habilitado para atuar profissionalmente em outros estados. A seleção se dará por prova objetiva, de caráter eliminatório e classificatório. Será durante a tarde de 4 de fevereiro com 50 questões sobre clínica geral, cirurgia geral, saúde da mulher, saúde da criança e as políticas públicas de saúde do SUS.

O resultado final será divulgado no dia 8 de fevereiro, com as matrículas de 9 a 16 do mesmo mês e o início da residência em 1º de março. A bolsa federal é de R$ 4.106,90, concedida por 24 meses, com auxílio complementar de R$ 5.669,57 pelo Coapes para atingir o montante de R$ 9.776,47. Bolsa condicionada à frequência e avaliação periódica. A residência médica, na condição de curso de pós-graduação lato sensu e em regime de treinamento especial, tem uma jornada de trabalho e carga horária de conteúdos teóricos que juntas perfazem as 60 horas por semana. 

Serviço - Mais informações e inscrições no link

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