Dificuldades foram abordadas em série de reportagens do Bom Dia Paraná
, telejornal da afiliada da Rede Globo no
Estado, que contou com a contribuição do CRM-PR, da Associação Médica do Paraná, do Sindicato dos Médicos do Paraná e de médicos
especialistas, além de outros profissionais
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Carlos Roberto Goytacaz Rocha, concedeu entrevista aos
jornalistas do
Bom Dia Paraná, telejornal da RPC TV, afiliada da Rede Globo no Paraná, no dia 15 de julho. A entrevista
marcou o encerramento da série "Médicos em Crise", que, durante uma semana, mostrou os desafios enfrentados pelos profissionais.
Carlos Roberto Goytacaz Rocha falou sobre a fiscalização feita pelo Conselho sobre as condições de trabalho dos médicos e
os principais problemas enfrentados pelos profissionais, questão da falta de estrutura adequada e da jornada de trabalho excessiva.
"Isso ocorre mais no interior, em cidades menores", explicou.
O presidente falou sobre o papel do Departamento de Fiscalização na apuração das condições de trabalho em todo o Estado.
"Vamos não somente aos hospitais denunciados. Todos os fatos apurados são trazidos ao Conselho e um relatório é feito. A partir
daí são tomadas as providências", afirmou. Na oportunidade, explicou que o CRM tem ação somente sobre o diretor técnico da
clínica ou hospital que apresenta problemas éticos. "Quando é necessário agir a respeito do gestor público, por exemplo, o
Ministério Público ou a Vigilância Sanitária são acionados", completa. Ele ressaltou que as denúncias sobre o assunto, assim
como todas as outras feitas ao Conselho, devem ser por escrito e assinadas. Confira a
href=" http://g1.globo.com/videos/parana/v/serie-medicos-em-crise/1565328/#/Bom%20Dia/20110715/page/1" target="_blank">reportagem.
Série
Ainda durante a série de reportagens, foram abordados temas que têm mobilizado a categoria nos últimos anos, como a luta
em prol da dignidade médica em face dos honorários pagos pelos planos de saúde. O vice-presidente do CRM-PR, Alexandre Gustavo
Bley, também foi entrevistado e contou como essas condições têm feito com que muitos profissionais fechem os próprios consultórios.
"Eles estão começando a atender nas emergências dos hospitais como plantonistas, para diminuição de custos."
O vice-presidente também explicou os motivos da dificuldade de atrair médicos para cidades do interior, mesmo com salários
atrativos. "A questão não é somente de foco salarial. Muitas vezes, o médico vai para uma cidade do interior e o que é que
ele tem? Uma ambulância, mais nada. Essa ambulância tem que levar o paciente para algum local, mas para onde? Não temos leitos
nem UTIs suficientes", afirmou. Veja as reportagens que abordam
as dificuldades encontradas por médicos de especialidades como a pediatria,
os salários e as condições de trabalho,
href="http://g1.globo.com/videos/parana/v/serie-medicos-em-crise-a-profissao-hoje/1560908/#/Bom%20Dia/20110711/page/1"
target="_blank">o que estudantes e profissionais pensam da medicina hoje e ainda
href="http://g1.globo.com/videos/parana/v/hospital-ou-posto-de-saude/1562008/#/Bom%20Dia/20110712/page/1" target="_blank">o
trabalho da CPI dos leitos.