17/07/2013
Entidade manifesta-se contra o aumento da duração do curso de Medicina e da abertura de novas vagas, defende o Revalida e a criação de plano de carreira para o médico, entre outros.
A Associação Brasileira de Educação Médica (ABEM), entidade reconhecida como de utilidade pública, que congrega em seu seio mais de 140 escolas médicas associadas, alguns milhares de associados individuais docentes e discentes, além de associados especiais como a Direção Executiva Nacional dos Estudantes de Medicina (DENEM), Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO) e a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), entre outras, há 50 anos está comprometida com o desenvolvimento da educação médica no país, visando à formação de um profissional capaz de atender às necessidades de saúde da população, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Por esta razão, a ABEM vem a público manifestar que continuará contribuindo, de maneira democrática e construtiva, com os processos de avanço em educação e saúde. Assim:
Conscientes de que o Brasil enfrenta graves problemas de financiamento, gestão, provimento e fixação de profissionais na área da saúde, A ABEM entende que a Medida Provisória no. 621 não soluciona esses problemas.
Portanto, a ABEM defende a rejeição da Medida Provisória nº 621 e conclama toda a sociedade para discutir as questões relacionadas à educação médica e propor soluções, como tem feito ao longo das últimas décadas.
São Paulo, 16 de julho de 2013.
Fonte: ABEM