11/08/2011
Planos de saúde terão atendimento paralisado em São Paulo
Algumas especialidades serão suspensas temporariamente em 12 convênios
A partir de 1.º de setembro 12 planos de saúde de São Paulo terão suspensão temporária do atendimento de algumas especialidades.
A decisão foi tomada no dia 10 de agosto pela Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar. A paralisação
seguirá um cronograma de rodízio entre as especialidades ginecologia e obstetrícia, otorrinolaringologia, pediatria, ortopedia
e traumatologia, pneumologia e tisiologia e cirurgia plástica.
Desde abril os médicos tentam negociar com vários planos de saúde no estado, porém não obtiveram avanços. Os convênios
que terão atendimentos paralisados são: Ameplan, Assefaz, Cetesb, Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), Green Line, Intermédica,
Mediservice, Notredame, Porto Seguro, Prosaude, Vale e Volkswagen. As urgências e emergências serão garantidas e os protestos
dos médicos terão continuidade até que todas as empresas procuradas se posicionem. Juntos, os 12 planos possuem cerca de três
milhões de usuários no estado.
A Comissão Estadual de Mobilização Médica para a Saúde Suplementar, formada pela Associação Paulista de Medicina (APM),
Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) e Sindicato dos Médicos de São Paulo (Simesp), afirmou que está aberta
à discussão e que a lista de convênios que serão atingidos pelo movimento pode ser alterada caso recebam novas propostas.
Reivindicações
Entre as reivindicações dos médicos paulistas estão: consulta a R$ 80, procedimentos atualizados de acordo com a Classificação
Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), inserção do índice de reajuste anual nos contratos entre médicos
e empresas e fim das interferências das operadoras na autonomia dos médicos.
Fonte: CRM-PR com informações do G1 e da Associação Paulista de Medicina (APM)