27/01/2021
Especialista em ginecologia e obstetrícia e docente da PUC e Evangélica, ele tinha 85 anos de idade e 57 de formado; missa de sétimo dia será na sexta-feira (29) na Paróquia Bom Jesus, em Curitiba
Ao registrar com profundo pesar o falecimento do médico e professor Roberto Hyczy (CRM-PR 1.398), o Conselho Regional de Medicina do Paraná comunica a realização da missa de sétimo dia em sua memória a ocorrer na próxima sexta-feira (29 de janeiro), a partir das 18h, na Paróquia Bom Jesus dos Perdões (Praça Rui Barbosa, 149, Centro), em Curitiba. O Dr. Roberto era natural de Guarapuava e tinha 85 anos de idade e 57 de formação médica. Foi mais uma vítima da Covid-19. Faleceu na manhã de sábado último (23) no Hospital Nossa Senhora das Graças, na Capital.
Dr. Roberto era viúvo da Sra. Maria do Carmo Rodrigues Hyczy, falecida há ano e meio. Deixou as filhas Marcia, Glaci e Mariane, e ainda quatro netos e uma bisneta. A despedida do médico ocorreu na mesma data de seu falecimento, no Crematório Universal Necrópole Ecumênica Vertical. As condolências da classe médica aos familiares e amigos do Dr. Roberto, que se constituiu no 35.º profissional de Medicina falecido no Paraná em decorrência de complicações pelo novo coronavírus.
O médico descendia de numerosa família de poloneses que se radicou em Guarapuava e se dedicou ao comércio. Nasceu em 12 de julho de 1935. Como relatam as filhas, desde cedo tinha como objetivos ser médico e formar uma família, conquistando ambos. Fez parte da segunda turma de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, tendo se formado em dezembro de 1963. Concluiu em 1963 a residência em Ginecologia e Obstetrícia pelo Instituto de Ginecologia Moncorvo Filho, no Rio de Janeiro, retornando a Curitiba. Trabalhou até sua aposentadoria na Maternidade Nossa Senhora de Fátima, realizando centenas de partos. Ainda se dedicou por muitos anos ao trabalho voluntário na Santa Casa de Misericórdia de Curitiba e foi professor dos cursos de Medicina na Evangélica do Paraná e também na PUC.
Como relatam as filhas Márcia, Glaci e Mariane, o Dr. Roberto, saiu sozinho de casa ainda muito novo para estudar e realizar seus sonhos. “Foi sempre muito correto na prática da Medicina, trazendo muitas vidas ao mundo. Católico praticante, rezava todos os dias, agradecendo e abençoando todas as vidas que fizeram parte de sua história. Foi o nosso grande herói; ensinou-nos a respeitar a palavra dada, a família e Deus. Grande homem, pai e médico. Deixará muitas saudades, assim como ensinamentos de superação e luta.”