O Conselho Regional de Medicina do Paraná registra com pesar o falecimento do médico Hélio Roldão (CRM-PR 9.407), especialista em Endocrinologia e Metabologia e que dedicou quase toda a sua carreira profissional ao serviço público de saúde de Apucarana. Ele tinha 69 anos de idade e quase 40 de formação médica pela Universidade Federal do Rio Grande (RS). Vinha enfrentando problemas de saúde e seu estado se agravou nos últimos dias, sendo internado. O falecimento ocorreu no sábado (9) e o sepultamento foi realizado no domingo (10) às 17h, no Cemitério da Saudade, em Apucarana. As condolências da classe médica aos familiares e amigos.

Natural de Londrina (PR), onde nasceu em 24 de fevereiro de 1953, o Dr. Hélio Roldão formou-se no Rio Grande do Sul em dezembro de 1982 e, depois de se especializar no Rio de Janeiro (CRM-RJ 398532), retornou ao Paraná para o exercício da atividade em Apucarana. Trabalhou por décadas na Autarquia Municipal de Saúde (AMS) e era muito respeitado pelos seus pacientes e também pelos servidores. Antes de se aposentar, atendida na Unidade Básica de Saúde Maria do Café, no Jardim Ponta Grossa.

“Em nome dos apucaranenses, manifesto pesar à família e amigos do Dr. Hélio Roldão, que era um profissional muito querido por todos seus pacientes e também pela classe médica local, pela sua presteza no exercício da Medicina”, comentou o prefeito Junior da Femac, que é engenheiro e irmão de médico.

O secretário Municipal de Saúde, Dr. Emídio Bachiega, também lamentou o falecimento do médico. “Apucarana perde um dos profissionais mais respeitados da saúde pública, que sempre se dedicava muito aos seus pacientes, clinicando em seu consultório particular ou nas unidades básicas de saúde”, comentou o secretário.

O Dr. Hélio deixa a mãe, Sra. Alaíde Maria de Jesus Roldão, e a irmã Sônia Roldão, além de outros familiares e uma legião de amigos na cidade e região. De acordo com eles, o quadro de saúde do médico havia se agravado nos últimos dias e havia sido internado em serviço hospitalar.

Esposa, mãe e avó de médicos

O CRM-PR também manifesta seu pesar pelo falecimento da ex-primeira dama de Maringá, Sra. Irma Badotti Ferreira, viúva do ex-prefeito e médico Said Felício Ferreira (CRM-PR 948), falecido em julho de 2010, aos 76 anos. Ela faleceu na noite de segunda-feira (11) e o corpo está sendo velado no salão nobre 2 da Capela do Prever do Cemitério do Parque, na Vila Vardelina. A despedida ocorrerá no Crematório Angelus de Maringá. Natural de Viadutos (RS), a Sra. Irma tinha 82 anos de idade e deixa cinco filhos e netos.

Prefeito por dois mandatos em Maringá, cidade do qual foi um dos médicos pioneiros, o Dr. Said Ferreira teve importante papel nos indicadores de saúde da região, depois de ter iniciado as atividades em Atalaia tão logo se formou pela UFPR. Também foi deputado estadual e presidente da Sociedade Médica de Maringá. Criou a Escola de Atendente de Enfermagem Carlos Chagas e fundou o Hospital e Maternidade São Marcos, em Maringá, e a Maternidade Curitiba, na Capital. Ainda, ajudou a implantar os cursos de Medicina e Odontologia na Universidade Estadual de Maringá e a ampliar o Hospital Universitário da UEM.

A esposa Irma Ferreira sempre acompanhou de perto e incentivou as atividades do marido médico e político e também dos filhos, dentre eles o Dr. Marcos Victor Ferreira, que foi integrante da Representação Regional do CRM-PR em Maringá, e Paulo Ferreira, administrador dos hospitais fundados pelo pai e que é diretor do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Maringá e Região (Shessmar). Dois dos filhos de Paulo seguiram os passos do avô na Medicina, sendo que um deles, João Paulo Colhado Ferreira, já se formou e reside em Curitiba.

A diretora da Representação Regional do Conselho em Maringá, Dra. Fabíola Menegoti Tasca, também se manifestou dirigindo suas condolências aos familiares e amigos de D. Irma. Ela destacou o importante legado da família por seu engajamento em ações em prol da Medicina, da saúde e da cultura de Maringá.