04/09/2023

Pesar pelo falecimento do Dr. João Ângelo Paccola, oftalmologista em Londrina

Tinha 73 anos de idade e 49 de graduação em Medicina pela UEL. Despedida ocorreu no domingo (3). Deixa esposa e filhos, dentre eles o oftalmologista Marcelo Paccola, professor da Unicamp, de Campinas (SP)

O Conselho Regional de Medicina do Paraná registra com pesar o falecimento do médico João Ângelo Paccola (CRM-PR 5.524), ocorrido no domingo (3) em Londrina, cidade do Norte paranaense onde concentrou toda a sua carreira profissional. Tinha 73 anos de idade e 49 de graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina. Era especialista em oftalmologia

O sepultamento ocorreu às 10h do próprio domingo, no Cemitério São Pedro, sem velório. As condolências da classe médica aos familiares e amigos do Dr. João Ângelo. Deixa esposa, Lilian, professora do Departamento de Fisiologia e Farmacologia da UEL, e os filhos Marcelo Paccola (CRM-SP 108.167), também formado em Medicina e especialista em oftalmologia, docente da Unicamp e que atua em Campinas e Mogi das Cruzes (SP); Guilherme Paccola, formado em desenho industrial; e o caçula João Ângelo.

clique para ampliarclique para ampliarDr. João Ângelo Paccola. (Foto: Arquivo)

Natural, de Lençóis Paulista (SP), onde nasceu em 6 de junho de 1950, o Dr. João Ângelo tinha apenas quatro anos quando os pais mudaram para Cambé, na região de Londrina, onde montaram uma distribuidora de bebidas. O Dr. João Ângelo ficou na cidade até os 14 anos de idade, quando a família foi se estabelecer em Londrina. Ingressou na UEM em 1969, tendo se formado em dezembro de 1974. O primeiro registro foi no CRM de Minas Gerais (número 8609), em janeiro de 1976, pois foi fazer especialização em oftalmologia na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, a serviço do professor Hilton Rocha, renomado médico e professor.

Em depoimento prestado ao portal Profissionais, da Mondo Editora e Comunicação, o médico relembrou que “a faculdade foi muito empolgante. Foi uma época de muita luta para conseguir um hospital universitário e, também, para conseguir material, aparelhos; tudo era muito mais difícil. Mas éramos um grupo muito unido com os professores e isso nos deu uma formação bem melhor. Era um tempo em que não havia muitos médicos e os estudantes de Medicina começavam a atuar muito cedo, tanto em hospitais como em clínicas, o que resultava em um contato precoce com a profissão”.

Depois de três anos para concluir a especialização, “de muito estudo e dedicação”, ele passou a atuar em atendimento e cirurgias no Hospital São Geraldo, anexo ao HC da capital mineira. Logo em seguida retornou à cidade de Londrina. “Já são mais de 45 anos de medicina e clínica oftalmológica. Eu adoro fazer o que faço, o meu dia a dia na clínica e realizar as cirurgias. O contato com os pacientes é muito prazeroso e ver o resultado das cirurgias é sempre estímulo para continuar buscando o crescimento profissional. Não deixo de estudar, fazer meus cursos de reciclagem, os congressos, os simpósios, estou constantemente fazendo isso”, referiu-se à época da entrevista.

Nas redes sociais, o falecimento do médico gerou muitas manifestações de pesar e solidariedade. Um colega de profissão, formado no Rio e atuante em Londrina, registro: “Meu colega, amigo e meu médico partiu! Fiquei muito triste com essa perda. Deus que dê conforto aos familiares! Meus sentimentos sinceros. Paccola está sentado à direita do Senhor”. Outra pessoa anotou: “Muito triste. Sabia que estava doente, mas sempre esperamos melhoras. Um grande amigo da família. Vai fazer companhia aos meus irmãos, seus amigos que foram embora nestes últimos meses. Meus sentimentos aos familiares e amigos.

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