13/06/2023

Pesar pelo falecimento da médica Maria Soares, de histórico de devoção à saúde pública

Tinha 85 anos de idade e 61 de graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. Concentrou quase toda a sua carreira em Arapongas e, em 2012, recebeu o Diploma de Mérito Ético

O Conselho Regional de Medicina do Paraná registra com pesar o falecimento da médica Maria Soares (CRM-PR 1.770), ocorrido na tarde de terça-feira (13) em Maringá, Noroeste do Estado, onde estava residindo ultimamente. Tinha 85 anos de idade e quase 61 de graduação em Medicina pela Universidade Federal do Paraná. A despedida ocorre nesta quarta-feira (14), às 15h30, no Cemitério Municipal de Arapongas, sua cidade de origem e onde concentrou praticamente toda a sua carreira profissional.

clique para ampliarclique para ampliarDra. Maria Soares com a conselheira Ewalda Stahlke.(dir.). (Foto: CRM-PR)

Como descreveu um colega médico atuante em Arapongas, “a Dra. Maria Soares era detentora de exemplar currículo de devoção à causa da saúde pública, especialmente no combate à lepra e tuberculose”. Em 2012, na passagem do Dia do Médico, ela foi homenageada pela Jubileu de Ouro, recebendo do CRM-PR o Diploma de Mérito Ético-Profissional pelo histórico exemplar. Foi uma das três únicas mulheres a receber a distinção de um grupo de 55 homenageados. Coube a então conselheira Ewalda Von Rosen Seeling Stahlke fazer a entrega do diploma.

A Dra. Maria Soares nasceu em 20 de maio de 1938. Formou-se pela Universidade Federal do Paraná em 18 de dezembro de 1962. Era colega de jornada de formação dos médicos Renato Merolli, Ricardo Pasquini, Jose Ghizzi Tatit, Affonso Coelho, Bruno Maurizio Grillo, Daebes Galati Vieira, Saburo Sugisawa, Sanito Wilhelm Rocha, Septimia Concheta Sampieri, Tuguio Setogutte e Mauro Prieto, entre outros. Estava registrada desde junho de 1966 no Conselho de Medicina.

Em 2019, em reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade local, a Câmara Municipal de Arapongas outorgou à Dra. Maria Soares o Prêmio Mulher Destaque daquele ano, integrando grupo de 13 mulheres homenageadas. Na ocasião, ela já estava afastada das atividades médicas havia alguns anos e se dedicava a causas sociais.

A médica não era casada e não tinha filhos. As condolências da classe médica aos familiares e amigos.

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