07/08/2023
Tinha 72 anos de idade e 49 de formação em Medicina pela Evangélica, fazendo parte da segunda turma. Deixa o filho médico Milton Mäder de Bittencourt Neto, patologista no Paraná
O Conselho Regional de Medicina do Paraná
registra com pesar o falecimento do médico Milton Mäder de Bittencourt Júnior (CRM-PR 4.092), ocorrido
na madrugada desta segunda-feira (7) no Hospital São Vicente, em Curitiba, cidade onde nasceu e onde retornou depois
de concentrar grande parte de sua carreira profissional em Roncador (PR). Tinha 72 anos de idade e 49 de formação
em Medicina, fazendo parte da segunda turma de formandos da Evangélica do Paraná. Fazia parte do corpo clínico
da Life Center, Unidade do Juvevê.
O médico deixa viúva a
Sra. Iloíde de Fátima dos San tos Bittencourt. O filho Milton Mäder de Bittencourt Neto também é
médico, especialista em Patologia e com registro nos Conselhos de Medicina do Paraná (32.528) e ainda de São
Paulo (171.242) e Rio de Janeiro (1059122). O corpo está sendo velado na Capela Jade da Vaticano e a despedida será
no início da noite desta segunda, restrita aos familiares, no Crematório Vaticano, em Almirante Tamandaré.
AS condolências da classe médica aos familiares e amigos.
O médico nasceu na capital paranaense
em 20 de janeiro de 1951. Graduou-se em 5 de dezembro de 1974. Registrou-se no Conselho em 23 de janeiro de 1975. Além
do filho patologista, também era sobrinho e primo de outros dois médicos. O tio, Dr. Paulo Orlando Mäder
de Bittencourt (CRM-PR 2.052), formado ainda na década de 1960, professor de ginecologia na PUCPR, acabou falecendo
em setembro de 1975, aos 47 anos. O primo. Paulo Rogério Mudrovitsch de Bittencourt (CRM-PR 5.259) atua em Curitiba.
Acadêmico de Medicina
O CRM-PR também manifesta
seu pesar com a notícia do falecimento do acadêmico de Medicina Antônio Hashitani, de 24 anos. Teria falecido
na última quarta-feira (2) durante combate na guerra da Ucrânia. De Curitiba, ele havia se engajado na luta como
voluntário e assumido as despesas para se deslocar àquele país. Conforme informações da
CNN, o rapaz combatia na região de Bakhmut, considerada a linha de frente mais sangrenta da guerra. Amigos fizeram
postagens nas redes sociais e indicaram que ele estava envolvido em trabalhos voluntários e missões em outros
países.
“Antônio não se
contentava nunca, queria mais e mais. Faltando pouco tempo para terminar sua faculdade de Medicina, Antônio largou tudo
e foi para África fazer voluntariado. Mas com a sua teimosia, decidiu que precisava ir além, então foi
para Ucrânia se voluntariar na guerra”, escreveu uma amiga.
O Centro Acadêmico de Medicina
Mário de Abreu também lamentou a morte. “Neste momento de tristeza, o CAMMA-PUCPR presta condolências
e deixa os mais sinceros pêsames a todos os familiares e amigos de nosso colega”, disse por meio de nota. Antônio
estava na parte final do curso quando decidiu combater na guerra.