29/08/2009

Paraná reivindica produção de remédio contra Gripe A


O Paraná poderá começar a produzir o medicamento Tamiflu, utilizado no combate à gripe A (H1N1), também chamada de gripe suína. Ontem a Universidade Estadual de Maringá (UEM) divulgou que protocolou no Ministério da Saúde pedido de autorização para realizar o procedimento. Caso o governo federal autorize, a produção inicial poderá ser de 20 mil cápsulas por dia a um custo inferior do praticado em um laboratório privado.

Segundo a UEM, foi colocado à disposição do Ministério da Saúde o Laboratório de Ensino, Pesquisa e Extensão em Medicamentos e Cosméticos (Lepemc), por meio de sua Unidade de Produção de Medicamentos.

Para a produção, o governo federal precisa liberar a matéria-prima do medicamento. A matéria-prima, adquirida em 2005, pode ser usada até 2016 se permanecer armazenada em tonéis.

Atualmente, o único responsável pela produção industrial do Tamiflu no Brasil é o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Duas semanas atrás, o governo estadual anunciou que vai custear a manipulação do Tamiflu para crianças, por meio de três farmácias-escolas e duas privadas. Essas instituições serão responsáveis por providenciar a manipulação do fosfato de oseltamivir - o Tamiflu - em solução oral, indicada para o tratamento infantil da nova gripe.

A capacidade média de produção é de 200 tratamentos por dia, mas essa quantidade pode ser alterada dependendo da demanda. O medicamento manipulado tem prazo de validade reduzido, cerca de três semanas em temperatura ambiente e seis semanas se for refrigerado. O tratamento infantil tem a mesma concentração do tratamento adulto, mas a solução oral permite que se faça ajustes de acordo com o peso da criança.


Estudo do vírus

Enquanto a UEM aguarda a liberação do ministério, o Laboratório Central do Paraná (Lacen-PR), que realiza os exames da nova gripe no Estado, negocia com a Fiocruz a oportunidade de realizar o sequenciamento genético do vírus H1N1, o que permite entender o comportamento do vírus.

"O estudo servirá para ver se o vírus que circula em nosso meio adquiriu resistência ao antiviral e se apresenta maior virulência", explica o secretário estadual da Saúde, Gilberto Martin.

Até agora, além da Fiocruz, o Instituto Adolfo Lutz (SP) também faz o estudo genético do novo vírus. Os primeiros resultados no Paraná devem ser conhecidos nos próximos seis meses.


Fonte: href="http://www.parana-online.com.br/editoria/cidades/news/393383/?noticia=PARANA-REIVINDICA-PRODUCAO-DE-REMEDIO-CONTRA-GRIPE-A" target="_blank">Bem Paraná


Leia mais no site da Gazeta do Povo: href="http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/gripea/conteudo.phtml?tl=1&id=919361&tit=UEM-se-oferece-para-produzir-Tamiflu" target="_blank">UEM se oferece para produzir Tamiflu

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