Depois de realizar, dia 28 de junho, seu primeiro implante de células-tronco em um paciente com cardiomiopatia dilatada, o Serviço de Cardiologia
do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, inaugurou ontem, em Curitiba, o Centro de Pesquisas de Células-Tronco do HC da UFPR. No local, já estão sendo realizadas três pesquisas de grande importância: a primeira é sobre cardiomiopatia dilatada idiopática (quando o músculo do coração se encontra dilatado), a segunda, realizada em vários centros de pesquisas do País, estuda casos de transplante de células-tronco da medula óssea na insuficiência coronária (doença responsável pela maioria dos problemas cardíacos graves) e a terceira trabalha com pacientes que sofrem de cardiopatias isquêmicas crônicas (inflamação intensa por todo o miocárdio).


Células-tronco

As células-tronco são divididas em dois tipos: embrionárias e adultas. As primeiras são retiradas do cordão umbilical e têm efeitos terapêuticos,
mas têm sido motivo de discussão moral, religiosa
e ética ao serem usadas. Por isso, o foco das atenções se virou às células-tronco adultas, que podem ser encontradas em ossos longos do
corpo, como a bacia e o fêmur, e no tecidos
adiposo, fígado, pele, etc. O Centro de Pesquisa
tem apoio da Secretaria do Estado da Saúde,
da Secretaria de Ciência e Tecnologia, do
Ministério da Saúde e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNpq).

Fonte: Documento Reservado