16/11/2008

Paraná cria o dia de combate à dengue





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Saúde pública

Atividades contra a doença serão reforçadas no dia 12 de dezembro pelo governo estadual e pelas administrações dos municípios


Publicado em 15/11/2008 | Viviane Favretto


A Comissão Intersetorial de Combate à Dengue definiu ontem uma data para reforçar as atividades contra a doença no Paraná. O dia 12 de dezembro será o Dia Estadual de Mobilização e Combate à Dengue. O presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Paraná, Antônio Carlos Nardi, de Maringá, disse que o governo estadual e as prefeituras vão reforçar a campanha de conscientização e o combate à dengue nessa data.


A decisão foi tomada na reunião da comissão, ocorrida ontem em Curitiba. Os participantes discutiram as medidas de controle da doença no verão e em 2009 em todo o Paraná. O secretário da Saúde, Gilberto Martin, presidente da comissão, afirmou que a principal preocupação é evitar que os municípios desmobilizem as equipes de combate à dengue por causa do fim dos mandatos dos prefeitos. Ele lembrou que o trabalho deve ser constante, mas intensificado no verão.






Saiba mais sobre a doença

A dengue é transmitida por picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, infectada pelo vírus.


Sintomas


Aparecem entre 4 e 5 dias – febre alta, dores (muscular, articular, atrás dos olhos, de cabeça), perda de apetite, náusea, vômito, prostração e manchas vermelhas na pele; na forma hemorrágica, tendência a hemorragias, dor abdominal intensa, palidez, pele pegajosa e fria, agitação, sonolência, dificuldade respiratória, pulso rápido e fraco, risco de choque e morte.


Tratamento


Medidas visam à manutenção do estado geral do paciente.


Mosquito


Vive onde há água parada e limpa. Exemplos: bacias, baldes, buracos de árvores, garrafas, latas, pneus, vasos.


Como se proteger


Usando repelentes, mosquiteiros e telas em portas e janelas; eliminando os criadouros; mantendo bem tampados os recipientes de armazenamento de água; dando destino adequado ao lixo; utilizando larvicidas nos focos.


Fonte: Secretaria da Saúde do Paraná.


 


Segundo Martin, o trabalho, por parte do governo, é feito pelos agentes públicos de saúde. Além dos cerca de 13 mil agentes do Programa Saúde da Família (PSF), outros 4 mil são agentes de endemias. Os do PSF atuam orientando a população e identificando os casos. Os agentes de endemias fazem, ainda, o levantamento dos índices de infestação e da reprodução do mosquito.


O secretário da Saúde disse que neste ano estão sendo investidos no mínimo R$ 5 milhões em equipamentos e treinamento de pessoal para o combate à dengue. Os recursos, completou Martin, são dos governos federal e estadual. O dinheiro é usado na aquisição de veículos para o trabalho das equipes, material de divulgação e treinamento e qualificação dos agentes públicos de saúde.


Incidência


De acordo com Martin, a situação do Paraná é tranqüila, com redução significativa no número de notificações e de casos confirmados. O último boletim informativo, divulgado no dia 3 de outubro, mostra que as notificações em 2008 diminuíram 65%, passando de 45.450, no mesmo período de 2007, para 15.717. Já o número de casos confirmados caiu de 24.566 para 897, ou seja, a redução foi de 96%.


O município de Tapira, a 580 quilômetros de Curitiba, é o que apresenta a maior incidência de dengue no estado, com 1.463,86 casos para cada 100 mil habitantes. Já a cidade com menor incidência é Apucarana, a 365 quilômetros de Curitiba, com 0,84 casos para cada 100 mil habitantes. Até a divulgação desse boletim, 66 municípios apresentavam casos autóctones, ou seja, cuja infecção ocorreu no Paraná.






Fonte: Gazeta do Povo

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