27/01/2020

Paraná adota medidas preventivas e está em alerta para o coronavírus

SESA divulga nota informativa sobre o vírus, mesmo sem casos confirmados no Brasil. Sociedade Brasileira de Infectologia faz esclarecimentos e Anvisa indica ações preventivas

A Secretaria da Saúde do Paraná divulgou Nota Informativa com recomendações para a prevenção e controle do Novo Coronavírus (2019-nCoV). Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil não tem casos confirmados da infecção, mas há orientação para que os estados adotem ações preventivas. Também a Anvisa tem anunciado ações de cunho preventivo, enquanto a Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu documento com as explicações sobre as principais dúvidas em relação ao novo coronavírus identificado na China. Como ocorre o contágio entre humanos? Quais os sintomas da infecção? Como se prevenir? Estas e outras dúvidas estão relacionadas de forma didática e objetiva no documento, disponível para profissionais da saúde e público em geral.

DOCUMENTO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE INFECTOLOGIA.

“O Governo do Estado do Paraná adota esta medida preventiva, com a publicação desta Nota Informativa, considerando orientação e publicações já emitidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde para a disseminação das informações sobre o novo vírus. Nosso intuito é de informar e orientar os profissionais de saúde e a população. Neste momento é fundamental a informação. Não é momento de pânico, mas sim de prevenção. Mas reafirmamos que não existem casos no Brasil e tampouco no Paraná”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A Nota Informativa da Sesa destaca que é “prudente se adotar os princípios básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas como: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; higiene das mãos com frequência, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações; pessoas com sintomas de infecção respiratória aguda devem praticar etiqueta respiratória de cobrir o nariz e a boca quando for espirrar ou tossir".

Conforme a OMS e o Ministério da Saúde, a Sesa também não recomenda medidas específicas diferentes para os viajantes. "No caso de sintomas sugestivos de doença respiratória, durante ou após a viagem, os viajantes são incentivados a procurar atendimentos médico e compartilhar o histórico de viagens com seu médico", ressalta a Nota Informativa.

A Nota Informativa foi elaborada pelas áreas técnicas da Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Sanitária, Atenção Primária, Urgência e Emergência da Sesa, com a participação da Comissão Estadual de Controle de Infecção em Serviços de Saúde.

Novo Coronavírus

A infecção pelo vírus apresenta centenas casos confirmados globalmente, principalmente em cidades da China, inclusive com mortes. Os registros de casos começaram em dezembro de 2019 e hoje as notificações já atingem outros países, como Coréia do Sul, Tailândia, Japão e Estados Unidos.

Transmissão

Em humanos, o novo coronavírus pode ser transmitido pelas gotículas respiratórias, por tosse e espirros em curta distância, sendo também transmitido por objetos contaminados. O vírus pode se disseminar no ar, afetando principalmente pessoas com a imunidade debilitada.

O período de incubação do vírus é de cerca de 2 a 7 dias, podendo chegar a 14 dias.

Sintomas

Casos mais leves podem parecer com gripe ou resfriado comum, com tosse, febre e dificuldade para respirar. Já casos mais graves podem evoluir para pneumonia ou síndrome respiratória aguda grave.

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