Pesquisa do CFM em parceria com o Datafolha ouviu 1.511 pessoas, com mais de 16 anos, de todas as regiões e segmentos sociais.
A maior parte defende o Revalida para que o profissional possa atuar no Brasil
Para a população brasileira, o portador de diploma de medicina obtido no exterior deve passar por um processo
de revalidação do seu título se quiser trabalhar no Brasil. É o que mostra pesquisa Datafolha.
Foram ouvidas 1.511 pessoas, com mais de 16 anos, de todas as regiões e segmentos sociais. Na opinião da grande
maioria dos entrevistados, o profissional formado em outro país (estrangeiro ou brasileiro) deve ser aprovado pelo
exame Revalida antes de começar a atuar no País.
Os números mostram que, independentemente do sexo, idade, grau de formação ou nível de renda,
é praticamente unânime a opinião de que o profissional formado no exterior deve revalidar seu diploma
de médico no Brasil. Para 91% dos homens e mulheres, a revalidação deve ser exigida.
Exigência
A pesquisa revela que a percepção favorável da população
sobre essa exigência está diretamente vinculada ao receio de exposição a riscos e outros problemas
durante possíveis atendimentos. O levantamento mostrou que para o paciente essa aprovação atesta a posse
de conhecimentos, habilidades e atitudes esperadas de um médico com registro ativo.
Além de medir a percepção dos brasileiros sobre a necessidade de aprovação no Revalida,
o levantamento do CFM/Datafolha também avaliou o impacto dessa aprovação na forma como o paciente enxerga
quem o atende e na sensação que manifesta após esse contato.
De acordo com os dados coletados, a aprovação se traduz em maior confiança em quem faz o atendimento
no diagnóstico e na prescrição de tratamentos. Da mesma forma, para os entrevistados, gera um impacto
positivo na relação médico-paciente. Ou seja, para eles a consulta com profissional que tenha sido aprovado
em exame de revalidação permite que o vínculo se estabeleça de forma mais satisfatória.
Fonte: CFM