Alerta é do Departamento de Infectologia da Sociedade Paranaense de Pediatria, entidade parceira do CRM-PR na campanha "Só
saia de casa pela sua saúde", que entra na 4ª fase
A Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP) é mais uma entidade científica a unir-se ao Conselho Regional
de Medicina do Paraná (CRM-PR), na campanha "Só saia de casa pela sua saúde". E, por meio do seu Departamento
de Infectologia, a entidade chama a atenção sobre a importância de os pais, mesmo na pandemia da Covid-19,
manterem atualizado o calendário de vacinas dos filhos, principalmente com a chegada do inverno. Eles tranquilizam
que existem unidades próprias de vacinação, medida tomada para proteger os pequenos e também os
pais de contraírem o novo coronavírus. E alertam que a vacinação infantil se faz necessária,
porque as defesas imunológicas de crianças são fracas. Assim, quanto mais cedo forem levadas para a vacinação,
mais cedo estarão protegidas.
Especialistas da área lembram que as crianças podem ser levadas para imunização em Unidades
Básicas de Saúde (UBS) ou em clínicas particulares. Orientam que os pais telefonem para as UBS próximas
de seus domicílios ou para as clínicas, sobre horários de funcionamento e se estão aplicando as
vacinas. Ao comparecer para vacinação, os pais devem apresentar o cartão ou caderneta da criança.
Este documento é importante pois, de acordo com a SPP, permite avaliar de forma adequada quais vacinas devem ser realizadas.
Conversar com o pediatra é sempre a melhor forma dos pais saberem sobre as campanhas de vacinação programadas
de acordo com cada período do ano e faixa etária. Os sites da SPP, da Sociedade Brasileira de Pediatria, da
Sociedade Brasileira de Imunizações e da Secretaria da Saúde da Prefeitura de Curitiba também
são importantes fontes de informação. Se, ainda assim, os pais perderam alguma campanha oficial de vacinação
ou vacina pré agendada do seu filho, não precisam se preocupar. Basta que consultem com o pediatra e se informem
sobre como podem atualizar o calendário, de acordo com a SPP.
O que é uma vacina?
Mas afinal, como funciona uma vacina? De acordo com o Departamento de Infectologia da SPP, vacina é uma forma
preventiva de evitar doenças infecciosas, ou seja, precisam ser administradas antes do aparecimento do problema. Vacinas
são compostas por vírus inativos, fragmentos de vírus ou também de bactérias que, ao entrarem
em contato com a corrente sanguínea, estimulam uma reação protetora do sistema imunológico.
A Sociedade lembra que as principais vacinas devem ser aplicadas desde o nascimento do bebê e vão até
a terceira idade. Ao todo, são mais de 20 tipos que ajudam a prevenir doenças graves. Pediatras citam como exemplos
a meningite, pneumonia, hepatite, paralisia infantil, sarampo, febre amarela, entre outras. Vale lembrar que há pouco
tempo foi amplamente noticiado no Brasil o reaparecimento de doenças imunopreveníveis que eram consideradas
erradicadas, como o sarampo, inclusive com casos fatais. As vacinas podem causar algumas reações e efeitos colaterais,
mas eles são leves e transitórios. Porém, os benefícios da vacina são muito maiores. Finalmente,
estudo do Center for Desease Control and Prevention (CDC), dos Estados Unidos, comprova que, quanto maior for o incentivo
do pediatra à vacinação do paciente, maior será a sua aceitação.
Só
saia de casa pela sua saúdeEsta é a quarta fase da campanha, que iniciou em 12 de junho
e tem como objetivo conscientizar médicos e a população sobre a importância da continuidade dos
tratamentos e acompanhamento de pacientes mesmo durante a pandemia, assim como de buscar atendimento em caso de necessidade.
Leia mais.
Confira as etapas anteriores:
1ª fase: Cardiologia2ª fase: Endocrinologia e Metabologia3ª fase: HansenologiaFonte: Sociedade Paranaense de Pediatria
e CRM-PR.