04/02/2016

Ortopedistas estão em campanha contra a violência nas estradas durante o Carnaval

Estimativa da entidade revela que os acidentes de carros aumentam em até 30% neste período do ano

A campanha “Carnaval sem Traumas”, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), foca neste ano o perigo dos motoristas em dirigir após consumir bebidas alcoólicas. O alerta é significativo já que, no ano passado, 65% dos acidentes de trânsito durante o Carnaval tinham envolvimento de motoristas embriagados.

clique para ampliar>clique para ampliarCampanha carnaval SBOT (Foto: SBOT)

O slogan da campanha é "Álcool no volante: uma dupla que não dá samba" e a SBOT imprimiu milhares de cartilhas informativas que serão distribuídas por todo o país. O folheto lista 'os mandamentos do folião nota 10', que são: respeitar as normas de trânsito, os pedestres e demais motoristas, ficar atento ao volante, rever os itens de segurança antes de uma viagem, utilizar os equipamentos de proteção, como capacetes e cinto, transportar as crianças adequadamente no banco de trás, não ultrapassar os limites de velocidade e não dirigir depois de beber.

A Cartilha ainda informa uma série de mitos e verdades relacionadas ao consumo de álcool. O café, por exemplo, é um forte estimulante, mas não altera em nada a embriaguez. Outro mito é o banho gelado. Ele só desperta, mas não corta o efeito do álcool. Outra inverdade é o poder de medicamentos para eliminar o álcool do organismo.

O folião, de acordo com a cartilha, tem que agir com responsabilidade para não colocar a própria vida, de familiares, de amigos e da sociedade em risco. "Seja cauteloso para não se arrepender. Lembre-se de estar bem para os outros carnavais", conclui o texto.

Celular também é um risco potencial. Uma pesquisa da SBOT revelou que o celular é extremamente perigoso quando utilizado pelo motorista. Em São Paulo e nas principais cidades do país, 84% dos motoristas admitiram usar o telefone ao volante. "Dirigir e falar ao celular aumenta em quatro vezes o risco de um acidente e digitar mensagens é ainda pior: eleva em 23 vezes a possibilidade de uma colisão ou atropelamento.

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