26/10/2011

Nova presidente da ANMR participa de encontro no Conselho Federal

A nova presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), Beatriz Costa, e o vice-presidente da Associação, Leonardo Esteves Ramos, prestigiaram a reunião da diretoria do Conselho Federal de Medicina (CFM) com os presidentes dos conselhos regionais (CRMs). O encontro foi realizado no dia 26 de outubro, no CFM. A reunião foi uma oportunidade para a apresentação das lideranças dos residentes a conselheiros federais e regionais. A nova diretoria da Associação foi eleita no dia 1º, durante o 45º Congresso Nacional dos Médicos Residentes - realizado em Belo Horizonte (MG).


Em sua participação, a nova presidente da ANMR agradeceu o apoio dos conselhos de medicina à associação e pediu a colaboração das entidades no estímulo à criação de novas associações estaduais de médicos residentes. Beatriz Costa declarou acreditar no sucesso da parceria: "formando um movimento médico único, com o apoio das entidades, vamos conseguir ter força para tentarmos mudar a situação da saúde pública no País", acredita a dirigente, que terá como objetivo de sua gestão "a integralização de todo o movimento dos médicos residentes, lutando pela valorização da residência médica".


Leonardo Esteves Ramos, novo vice-presidente da ANMR, também apontou a importância da participação do movimento dos residentes em mobilizações como a realizada nesta terça-feira (25), quando médicos protestaram, em todo o País, contra as más cibduções de trabalho e remuneração no Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo ele, "a maior parte dos programas de residência médica estão em hospitais do sistema público de saúde". Nesse contexto, Ramos avalia que "debater a valorização do médico no SUS é indiretamente debater a valorização da residência médica".


Após a apresentação da nova presidência da ANMR, os conselheiros avaliaram a importância da residência na formação profissional e o 1º vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima, fez uma avaliação sobre o projeto do governo de empregos egressos dos cursos de Medicina na Estratégia de Saúde da Família em áreas distantes e de difícil acesso. Para o conselheiro "esse projeto é algo que poderá ser aceitável para a população que está sem nenhuma assistência, mas deve ser uma solução temporária e paliativa, que não atende às bandeiras levantadas pelo movimento médico de adoção de um plano de cargos, carreiras e salários e de uma carreira de Estado", pondera. O conselheiro coordena a Comissão de Ensino Médico do CFM e participou dos entendimentos com os ministérios da Saúde e da Educação na elaboração do projeto, onde defendeu a supervisão presencial de um médico na atuação do egresso.



Fonte: CFM

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