17/09/2014

Nota de pesar: professor e poeta José Joaquim de Oliveira Monte

CRM-PR registra com pesar o falecimento de mais um médico, também psiquiatra

O CRM-PR registra com pesar o falecimento de mais um médico psiquiatra ocorrido em Curitiba nos últimos dias. O Prof. Dr. José Joaquim de Oliveira Monte, de 70 anos, foi sepultado no último fim de semana. Professor titular do Departamento de Ciências Morfológicas do Setor de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná, ele deixa viúva D. Celina Santiago Monte.

O Dr. José Joaquim Oliveira Monte nasceu no município de Barras, no Piauí, graduando-se em Medicina pela Universidade Federal do Ceará, em 1972. Na década de 1980, passou a morar em Curitiba, tendo publicado diversos artigos sobre educação, saúde, qualidade de vida e relações humanas no Jornal Gazeta do Povo e Revista do Santa Mônica. Foi membro do Rotary Club do Bom Retiro e governador distrital de 1998 a 1999, além de presidente do PX Clube de Curitiba.

Em 2013, foi distinguido com o título de Cidadão Honorário de Curitiba, como reconhecimento ao seu compromisso e dedicação à comunidade. Na ocasião, em animado discurso, assinalou que “devemos ser líderes de nossa vida e trilhar nossa trajetória de modo que quando olharmos para trás possamos ver as marcas que estamos deixando”.

Lutando contra um câncer, há dois meses o Professor Monte ou Joaquim Monte – como era conhecido – esteve em visita à sua cidade natal no Piauí, numa despedida em que procurou rever os amigos, circular pelos rios Marathaoan e Longá, além de outros lugares preferidos de sua infância.

Nos registros de jornal eletrônico de sua cidade natal (tribunadebarras.com), na notícia de sua morte, foi destacado o talento do Dr. Joaquim Monte para poesia. “Além de artigos para jornais e revistas, Monte também escrevia poemas, como os irmãos Manoel Monte Filho e Francy Monte, ambos imortais da Academia de Letras do Vale do Longá.”

Reproduzimos o poema “O homem da minha vida”, ali publicado, com origem em abril de 1980 e em homenagem ao filho:

“Óh! Meu Deus! Que triste sorte a minha!
Que tanto um homem para mim procurava!
Só mulheres apareciam! Só mulheres tinha!
Só mulheres, senhor! Só mulheres encontrava!

Queria um homem... Um homem só para mim!
Que me desse carinho e calor no coração!
Era demais... Era uma tristeza sem fim!
Parti para longe... Para viver na solidão!

Então, Senhor! Tudo mudou em minha vida!
Minha alma estremeceu, meu peito cantou!
Os meus olhos se encheram de tanto brilho!

Pois aqui, só para mim, um homem encontrei!
E todo meu: o homem que jamais tive e amei!
O Mauro... O homem de minha vida – meu filho.”

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