14/03/2017
Foi professor da UFPR, PUC e Evangélica. Sepultamento ocorre às 17h desta terça (14), no Parque Iguaçu
O Conselho Regional de Medicina do Paraná registra com pesar o falecimento do eminente professor e médico Virgílio Augusto Fortes (CRM 576), que integrou o corpo docente das escolas médicas da UFPR, PUCPR e Evangélica. O médico, que completaria 87 anos no próximo dia 30 de abril, faleceu na madrugada desta terça-feira, 14 de março, em sua residência, em Curitiba. O corpo está sendo velado no Cemitério Parque Iguaçu, na Capital, onde será sepultado às 17h desta terça. O Dr. Virgílio era casado com D. Liane Lopes Fortes. As condolências do CRM-PR aos familiares e amigos.
Natural de São Mateus do Sul, o Dr. Virgílio graduou-se em Medicina pela Universidade Federal do Paraná em 1954. Depois, fez doutorado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas de Botucatu/USP e aperfeiçoamento em Doutoramento em Ciências (Farmacologia) na mesma escola (1972). Foi professor da UFPR, onde dirigiu o Setor de Ciências Biológicas e também o Departamento de Farmacologia. Sua atuação como médico foi concentrada principalmente nas áreas de farmacologia e pediatria, tendo atuado no Instituto de Assistência ao Menor, do governo estadual.
Em 2004, o Dr. Virgílio foi homenageado pelo Conselho Regional de Medicina, que lhe conferiu o Diploma de Mérito Ético-Profissional, por ter alcançado 50 anos de exercício da atividade de forma exemplar. Quem fez a entrega da comenda na ocasião foi o ex-presidente Luiz Sallim Emed.
Ao longo de sua carreira enquanto médico e professor, ele recebeu inúmeras homenagens em reconhecimento ao seu trabalho, que inclui publicações científicas. Em 1977, ele foi homenageado pelos formandos de Medicina da Evangélica. Em 1980, recebeu placa de prata comemorativa pelos 20 anos como professor da Universidade Católica. No ano seguinte, recebeu título de Honra ao Mérito pela UFPR. Foi homenageado pelos formandos da Federal em 1987, enquanto professor de Nutrição Aplicada. Um ano depois, a mesma Universidade Federal conferiu-lhe a placa de prata pelos 33 anos de atividades no Departamento de Farmacologia. Em 2001, também foi condecorado com diploma de honra ao mérito pela Associação Médica do Paraná.