31/01/2013

Mortes após ressonância magnética levam Anvisa a emitir alerta nacional

A morte de três pessoas após ressonâncias magnéticas em Campinas levou a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) a emitir ontem alerta nacional para lotes de soros e contrastes usados nos exames.


As mortes ocorreram na segunda-feira, após os pacientes --dois homens de 36 e 39 anos e uma mulher de 25-- passarem por ressonância magnética de crânio, com uso de soro e contraste, no hospital particular Vera Cruz.


Lotes de três soros fisiológicos (Eurofarma, Samtec e Equipex) e de três contrastes de gadolínio (Magnevistan, da Bayer, e Dotarem, da Guerbet), estão interditados em todo Estado.


O alerta é um aviso para que clínicas que fazem o exame saibam oficialmente o que ocorreu.


As causas das mortes ainda são desconhecidas. Resultados de exames de sangue apontaram altos índices de uma enzima comum quando há lesão no fígado ou músculos. Os resultados podem indicar mais chances das mortes terem sido causadas por substâncias químicas, e não por micro-organismos, como bactérias.


A Eurofarma disse que os lotes foram liberados após resultados normais. A Samtec se disse "pronta a colaborar". A Equiplex citou a "qualidade" do produto. A Guerbet disse que comunicou compradores de itens do lote. A Bayer iniciou investigação interna e disse que irá notificar compradores.



Paraná

A Superintendência de Vigilância em Saúde no Paraná também emitiu uma circular informando a interdição cautelar dos produtos até que seja apurada a causa dos óbitos em Campinas, para evitar danos a população. Os produtos apontados na circular foram: Magnevistan, da Bayer S.A. (lote 11568D, e Dotarem, da Guerbet Produtos Radiológicos (lote 12GD324C).



Fonte: Folha de S. Paulo com informações do CRM-PR.

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