A Secretaria Estadual de Saúde realiza na próxima quinta-feira (18 de junho) webconferência sobre "Redução da mortalidade
materna: Humanização do parto é preciso!".
Nas apresentações e debates serão priorizados aspectos do Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal,
lançado pelo Ministério da Saúde, os objetivos quatro e cinco do Milênio que estabelecem o compromisso de reduzir em 3/4 a
razão de mortalidade materna até 2015, dentre outras portarias do Ministério da Saúde e determinações da ANVISA.
A transmissão ocorre dia 18 de junho, das 14h30 às 17h30, e é voltada aos profissionais que atuam em Comitês Estadual,
Regional e Municipais de Prevenção da Mortalidade Materna, Prefeitos e Secretários de Saúde, além de acadêmicos da área da
saúde e demais interessados.
Para assistir a webconferência acesse o endereço eletrônico:
www.escoladesaude.pr.org.br.
Em caso de dúvidas consulte o Guia Prático de webconferência disponível também no site
www.escoladesaude.pr.org.br, ou ainda contate webespp@sesa.pr.gov.br ou 3330-4444.
Programação
14h30 às 15h00
Abertura e Considerações Iniciais
Eliana Portela Carzino - Comitê Estadual de Prevenção da Mortalidade Materna
Dr. Gilberto Martin - Secretário de Estado de Saúde
15h00 às 15h15
Kleyde Ventura - PUC/PR - Humanização do Parto e Nascimento - A prática profissional baseada em evidências científicas
15h30 às 15h45
Marcos Takimura - HT/UFPR - Atendimento Humanizado em Obstetrícia X Redução da Mortalidade Materna
15h45 às 16h00
Suely Vidigal - SESA/PR - RDC nº36 - ANVISA
16h00 às 16h15
Tatiana Gomara - SESA/PR - Obstetrícia baseada em evidências científicas
16h15 às 17h30 - Debate com os participantes
Brasil é terceiro em mortalidade infantil
Em novembro do ano passado, o Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) divulgou relatório a respeito da Situação da
População Mundial 2008. Os dados mostraram que o Brasil é o país com o terceiro maior índice de mortalidade infantil na América
do Sul, com 23 mortes por 1.000 nascidos vivos. A taxa só é inferior a da Bolívia, com 45 mortes, e a do Paraguai, com 32.
O Chile possui o menor índice. Em média, sete para cada grupo de mil crianças nascidas vivas, seguido de Argentina e Uruguai,
ambos com 13 óbitos, e Venezuela, com 17. O relatório também revelou que o Brasil possui o terceiro pior índice de expectativa
de mortalidade entre crianças menores de 5 anos para 2008, com estimativa de que 32 meninos e 24 meninas nessa faixa etária
por mil nascidos vivos morram em decorrência de doenças da infância. A Bolívia ocupa a primeira posição nesse ranking com
64 (meninos) e 55 (meninas). Em segundo, vem o Paraguai, com 43 e 32, respectivamente.