01/08/2011
Morre em Curitiba a médica Fani Frischmann Aisengart
Divulgação: Dra. Fani Frischmann Aisengart com o neto, Eduardo Aisengart
A médica Fani Frischmann Aisengart, de 90 anos, morreu no dia 31 de julho (domingo), em Curitiba, de parada cardíaca. Ela era a fundadora do laboratório ambulatorial Frischmann Aisengart.
A trajetória profissional de Fani Frischmann começou em 1944, em um dos poucos laboratórios existentes na capital do Paraná. A então estudante de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estagiava com a médica Maria Falce de Macedo, primeira professora universitária do Estado.
Quando Fani Frischmann decidiu a carreira que iria seguir, a primeira dificuldade foi vencer a resistência da família. Para os pais, imigrantes poloneses, foi difícil aceitar que, na primeira metade do século 20, a filha resolvesse trabalhar fora de casa e se dedicar a uma profissão, até então, quase exclusiva para os homens. Além disso, eles temiam que, em contato com os pacientes, ela contraísse tuberculose ou outras doenças comuns no período. "Minha referência profissional era a Madame Curie. Desde criança eu queria ser uma médica como ela. Tudo me encantava na profissão, principalmente as pipetas. O sonho sempre foi maior do que o medo", dizia a médica.
Uma das três alunas mulheres de uma turma de 120 estudantes, a estagiária Fani Frischmann decidiu abrir seu próprio laboratório em parceria com o colega de faculdade e futuro marido, Oscar Aisengart. A abertura foi no dia 29 de maio de 1945, dia do aniversário dela e ano em que se formou médica.
Jubileu de Ouro
Fani Frischmann Aisengart foi homenageada pelo CRM-PR, em 1996, com o Jubileu de Ouro - Diploma de Mérito Ético-Profissional. O prêmio é oferecido a médicos que completam 50 anos de atividades com histórico exemplar. A médica foi enterrada no Cemitério Israelita do bairro Santa Cândida no dia 31 de julho.
Fonte: CRM-PR, com informações da Talk Assessoria de Comunicação
A médica Fani Frischmann Aisengart, de 90 anos, morreu no dia 31 de julho (domingo), em Curitiba, de parada cardíaca. Ela era a fundadora do laboratório ambulatorial Frischmann Aisengart.
A trajetória profissional de Fani Frischmann começou em 1944, em um dos poucos laboratórios existentes na capital do Paraná. A então estudante de Medicina da Universidade Federal do Paraná (UFPR) estagiava com a médica Maria Falce de Macedo, primeira professora universitária do Estado.
Quando Fani Frischmann decidiu a carreira que iria seguir, a primeira dificuldade foi vencer a resistência da família. Para os pais, imigrantes poloneses, foi difícil aceitar que, na primeira metade do século 20, a filha resolvesse trabalhar fora de casa e se dedicar a uma profissão, até então, quase exclusiva para os homens. Além disso, eles temiam que, em contato com os pacientes, ela contraísse tuberculose ou outras doenças comuns no período. "Minha referência profissional era a Madame Curie. Desde criança eu queria ser uma médica como ela. Tudo me encantava na profissão, principalmente as pipetas. O sonho sempre foi maior do que o medo", dizia a médica.
Uma das três alunas mulheres de uma turma de 120 estudantes, a estagiária Fani Frischmann decidiu abrir seu próprio laboratório em parceria com o colega de faculdade e futuro marido, Oscar Aisengart. A abertura foi no dia 29 de maio de 1945, dia do aniversário dela e ano em que se formou médica.
Jubileu de Ouro
Fani Frischmann Aisengart foi homenageada pelo CRM-PR, em 1996, com o Jubileu de Ouro - Diploma de Mérito Ético-Profissional. O prêmio é oferecido a médicos que completam 50 anos de atividades com histórico exemplar. A médica foi enterrada no Cemitério Israelita do bairro Santa Cândida no dia 31 de julho.
Fonte: CRM-PR, com informações da Talk Assessoria de Comunicação