A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu nota alertando sobre a possibilidade de resultados falsos positivos
para pessoas que tomaram a vacina contra a Gripe A H1N1 e se submeteram ao teste de HIV. Por este motivo, o Ministério da
Saúde, através da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites
Virais, emitiu
href="http://www.sbpc.org.br/upload/noticias_setor/320100519175027.pdf" target="_blank">nota técnica com orientações
esclarecendo os serviços que realizam estes testes sorológicos.
A Nota Técnica recomenda que a investigação prossiga até o resultado final do diagnóstico para o vírus, ou até que a reatividade
cruzada da IgM produzida contra a vacina seja desfeita em relação aos testes de HIV-1.
O documento recomenda, ainda, que os profissionais de saúde informem a quem se vacinou contra o H1N1 que há possibilidade
do resultado falso-positivo nos testes de aids e que pode ser necessário chamá-los para nova coleta.
Vacinados podem apresentar falso resultado positivo do HIV
O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, informa que pessoas que tomaram a vacina contra
o vírus da Influenza A(H1N1) podem apresentar resultado falso-positivo ao fazer o teste de HIV-1. Ou seja, o resultado pode
indicar a presença do vírus, mesmo que ele não esteja.
De acordo com a Anvisa, isto acontece porque a vacina aumenta a produção de um anticorpo, chamado IgM (primeiro batalhão
de defesa do organismo), que engana o Elisa, o teste mais comum feito no Brasil para diagnosticar o vírus da Aids. A vacina
faz que o organismo reproduzir uma condição parecida com aquela de quem tem o vírus HIV.
Os profissionais de saúde responsáveis pelo diagnóstico do HIV devem submeter todos os resultados positivos a um segundo
teste para a confirmação do primeiro exame. Esse segundo teste é muito mais sensível e impede que haja liberação de um resultado
equivocado.
A Anvisa ressalta ainda, que a vacinação não oferece nenhum risco de transmissão do vírus da Aids e não deve ser justificativa
para adiar o exame, principalmente as gestantes.