25/12/2006
Ministério da Saúde lança cartilha sobre direitos sexuais e contraceptivos para orientar usuários do SUS
Desde novembro, os profissionais de saúde da rede pública contam com uma ajuda extra ao orientarem seus pacientes a terem
uma vida sexual saudável e sem riscos. O Ministério de Saúde vem repassando às secretarias municipais de saúde de todo Brasil
exemplares da cartilha intitulada "Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais". A publicação deverá
ser distribuída a usuários adolescentes, jovens e adultos do Sistema Único de Saúde em consultas e reuniões de grupos educativos.
O livro é o último volume da série "Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos", que tratou de vários assuntos ligados à
saúde sexual e reprodutiva, entre eles a atenção humanizada ao abortamento e a prevenção e o tratamento de danos provenientes
de violência sexual contra mulheres. De acordo com a Agência Saúde, do Governo Federal, o objetivo da coleção é "melhor capacitar
médicos e enfermeiras a enfrentar situações consideradas polêmicas".
Além disso, o livreto poderá ajudar os usuários do SUS a exercer de forma mais consciente o direito ao planejamento familiar,
assegurado pela Lei Nº 9.263/96. "A boa assistência em planejamento familiar é a que está calcada na escolha livre e informada
dos métodos e técnicas para regulação da fecundidade", observa Isa Hamouche, técnica da área da Saúde da Mulher do Ministério,
Isa Hamouche, segundo a Agência.
Explicação detalhada sobre anticoncepcionais
Em suas 27 páginas, o caderno "Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais" traz informações sobre
métodos e técnicas de concepção fornecidas pelo SUS, por meio de textos breves e gravuras coloridas. Entre os assuntos abordados,
ganham destaque os métodos anticoncepcionais, desde os mais conhecidos e recomendados pelo Ministério da Saúde por prevenirem
o contágio de DSTs e do vírus HIV, como as camisinhas masculina e feminina e o diafragma, até métodos menos recomendados pelos
médicos como o método de amamentação, o muco cervical e a temperatura basal.
A publicação ainda tece algumas explicações acerca de técnicas de contracepção reversíveis - pílulas comum e a de emergência
(mais conhecida como pílula do dia seguinte); minipílula (que pode ser usada pelas mulheres durante a amamentação); injeções
anticoncepcionais, entre outras - e métodos irreversíveis, no caso a vasectomia e a laqueadura.
Além dos exemplares disponibilizados em unidades do SUS, outra forma de ter acesso à cartilha é acessar o site do Ministério
da Saúde, onde a publicação se encontra disponível para leitura. O endereço da página eletrônica em questão é: http://portal.saude.gov.br/saude
Fonte: Agência Notícia