08/05/2020
Pasta afirma que há atrasos em 4,2 mil bolsas, de um total de 22,3 mil financiadas, por inconsistência de dados de cadastro, como CPF irregular e erro no número de conta.
O Ministério da Saúde prometeu nesta sexta-feira (8), por meio de nota, regularizar até 15 de maio a situação de atraso constatada em bolsas concedidas para programas de residência médica e residência em área profissional da saúde.
A pasta afirma que financia, no total, 22,3 mil bolsas, sendo 13,5 mil de residência médica e 8,8 mil em área profissional da saúde. Deste total, 10,5 mil são de residência em primeiro ano, das quais, segundo o ministério, há 4,2 mil com cadastros com inconsistência nas informações transmitidas, que são as com atraso. A maior parte das inconsistências consiste em erro no dígito verificador da conta bancária ou CPF inválido, alega.
CONFIRA VERSÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE.
"Após identificar a inconsistência de informação, uma notificação é enviada para o residente/instituição de ensino, solicitando a regularização dos dados. Intensificando esforços como esse para remediar os erros informados nos cadastros, o Ministério da Saúde compromete-se a regularizar a situação dos atrasos constatados, ante a efetivação dos pagamentos das bolsas aos residentes, até o próximo dia 15 de maio", diz a nota.
A residência médica é uma espécie de pós-graduação em que médicos já formados buscam uma especialização em segmentos específicos dentro da medicina. Mesmo já sendo formados, os residentes recebem uma bolsa de estudos durante o período em que trabalham e se especializam no hospital.
As bolsas são pagas pelo Ministério da Saúde ou pelas secretarias estaduais de saúde. Por conta da pandemia do coronavírus, a pasta anunciou em 30 de março uma bonificação de 20% nas bolsas de todos os residentes da área de saúde do país.
Fonte: G1