A participação da Saúde no orçamento da prefeitura será menor em 2008 em comparação aos investimentos deste ano. Segundo levantamento do gabinete do deputado Eliomar Coelho (P-Sol), em 2008 a proposta orçamentária encaminhada pelo prefeito Cesar Maia à Câmara de Vereadores destina 17,92% dos recursos para a pasta. Este ano, a previsão é investir 16,75%. A diferença de 1,17% representa R$ 127 milhões a menos.

O corte causou polêmica entre os vereadores de oposição. Eles dizem que os recursos não são suficientes para reaparelhar e modernizar a maioria dos hospitais de emergência, que ainda teriam cortes de verbas para cobrir as despesas do Hospital Ronaldo Gazolla, previsto para ser inaugurado em dezembro.

Entre os problemas citados por Andrea Gouvea Vieira (PSDB) e Carlos Eduardo (PPS) está a falta de gastos em informática para gerenciar o atendimento na rede. Hoje, dizem os vereadores, a prefeitura deixa de receber mais recursos do SUS por não conseguir comprovar ao Ministério da Saúde parte dos atendimentos prestados.

Anteontem, em audiência pública na Câmara do Rio, o secretário municipal de Saúde, Jacob Kligerman afirmou que os recursos seriam suficientes para atender as necessidades do ano que vem.

Que incluem o término das obras de duas maternidades (Centro e Barra).


Fonte: O Globo