Nesta semana, o ministro José Gomes Temporão vai ter uma nova dor de cabeça: os médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo o país iniciaram mobilização que pode culminar em paralisação. A partir de quarta-feira, está prevista uma série de atividades que, segundo os organizadores, servirão para mostrar a rotina dos médicos brasileiros e chamar a atenção de autoridades e da sociedade para a falta de infra-estrutura e os baixos salários nas unidades públicas.

Segundo Geraldo Guedes, um dos organizadores da mobilização, os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos em uma possível greve.

- A mobilização não vai ferir o código de ética, que prima pelo atendimento integral em casos de urgência e emergência - explica.

Apesar de reconhecer tratar-se de um direito constitucional, o secretário de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, Antônio Alves, critica a postura.

- Saúde é um serviço essencial. Imagine o prejuízo para quem demora três ou quatro meses para marcar uma consulta - atacou.


Fonte: Jornal do Brasil