Mais da metade dos médicos-legistas do Estado participaram da reunião que debateu a carreira dos profissionais da área
e o retorno ao quadro da Polícia Civil
Cerca de 40 médicos legistas da Capital e das demais cidades do Estado estiveram presentes na segunda reunião da Associação
dos Médicos Legistas do Paraná, realizada no dia 19 de agosto, no Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR). Progressão
da carreira e o retorno ou não da Polícia Científica ao quadro da Polícia Civil foram os principais pontos de pauta. A reunião
contou com a presença do presidente do Sindicato dos Peritos Oficiais e Auxiliares do Paraná, Ciro Pimenta.
A presidente da Associação, Maria Letícia Fagundes, explica que hoje a Polícia Científica é uma unidade autônoma da Secretaria
de Segurança Pública do Paraná (Sesp), composta pelo Instituto de Criminalística e pelo Instituto Médico Legal (IML). De acordo
com ela, a entidade sofre com a falta de estrutura e de pessoal. "O novo pacote de segurança do governo estadual contemplou
a instituição com muito pouco. O legista encontra dificuldade na progressão de carreira, levando 60 anos para chegar ao topo,
além de não ter direito à insalubridade. Acredito que o retorno à Polícia Civil não é benéfico. O médico-legista, assim como
todos os profissionais da Polícia Científica, está no limbo e vai ficar ainda mais caso volte para a Civil. Se hoje, que somos
independentes, não conseguimos ser ouvidos, qual será a nossa voz em meio a 10 mil policiais civis?", afirma Maria Letícia
Fagundes, presidente da Associação.
A entidade vai realizar um plebiscito online entre os profissionais da área para averiguar a opinião de todos sobre os
pontos debatidos na primeira e na segunda reunião da entidade. A data em que estará no ar ainda será definida. Para outras
informações entre em contato por
href="mailto:faleconosco@marialeticiafagundes.com.br" target="_blank">e-mail.