02/07/2015

Médicos e demais profissionais de saúde homenageados no Dia do Hospital

Data é lembrada neste 2 de julho sob perspectiva sombria, ante ao fechamento crescente de serviços

Em 2 de julho é comemorado o Dia do Hospital. É uma forma de homenagear os médicos e todos os demais profissionais que trabalham nessas instituições de saúde, além de voluntários que se dedicam a confortar e minorar a dor. A reverência tem origem na data de fundação da Santa Casa de Santos, a mais antiga instituição assistencial e hospitalar do Brasil. Data de 1543, por iniciativa do português Brás Cubas, e em princípio foi denominado de Hospital de Todos os Santos, inspirando-se no nome do grande hospital de Lisboa de então. Na época não havia médicos para atuar nesse local, sendo assim, os encarregados de cuidar dos enfermos eram os jesuítas.

No Brasil a data foi instituída há 70 anos, com a reinauguração, pelo presidente Getúlio Vargas, da nova estrutura hospitalar no local original da Santa Casa. O Dia Mundial do Hospital é comemorado no dia 14 de julho e foi instituído pela Organização Mundial de Saúde.

De acordo com o Ministério da Saúde, o termo hospital pode ser definido como “a parte integrante de uma organização médica e social, cuja função básica consiste em proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva, sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a ele vinculados tecnicamente.”

Há muitos anos a data serve para se cobrar dos gestores públicos ações que possibilitem melhorar as condições de trabalho, a qualidade da assistência e o próprio acesso aos serviços pela população. Instituído após a Constituição Federal de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS) até hoje não tem devidamente assinaladas e cumpridas as regras para financiamento, o que se reflete no sucateamento do modelo e no fechamento crescente de hospitais e outros serviços de saúde. Somente o Paraná perdeu mais de 150 hospitais nos últimos 20 anos, com mínimo de abertura de outros para suprir as necessidades. A grande maioria dos que subsistem hoje, sob elevado grau de dificuldade financeira, depende do espírito empreendedor e humanitário de médicos e médicas, muitos dos quais se lançaram há décadas para regiões do interior e contribuíram para o seu desenvolvimento.

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