Conselho Regional de Medicina do Paraná reforça a recomendação do Ministério da Saúde sobre a necessidade das autoridades
de saúde e todo o corpo clínico e de apoio manterem o sigilo da identidade dos casos.
Diante da pandemia de influenza desencadeada pela circulação, entre seres humanos, do novo vírus da Influenza A (H1N1)
e com base no conhecimento atual sobre a disseminação mundial deste novo vírus, o Ministério da Saúde produziu um Protocolo
com o objetivo de adequar as medidas estabelecidas no Plano Brasileiro de Preparação para uma Pandemia de Influenza (PBPPI),
a este novo cenário.
O documento é dividido em dois módulos, sendo o primeiro sobre manejo clínico, diagnóstico e tratamento de doença respiratória
aguda grave, e o segundo trata da vigilância epidemiológica integrada da Influenza. Esta medida visa evitar estigma social
aos pacientes e resguardar o direito da inviolabilidade de sua privacidade. O não cumprimento dessa medida sujeita o infrator
a ações administrativas e penais. O Conselho Regional de Medicina do Paraná reforça a recomendação do Ministério da Saúde
sobre a necessidade das autoridades de saúde e todo o corpo clínico e de apoio manterem o sigilo da identidade dos casos.
A situação epidemiológica atual, no Brasil e no mundo, caracteriza-se por uma pandemia com predominancia de casos clinicamente
leves e com baixa letalidade. Diante dessa situação, a Organização Mundial de Saúde (OMS), quando da passagem para o nível
seis de Alerta Pandêmico, estratificou os países em: "Com transmissão sustentada", "Sem ocorrência de casos" e "Em transição"
(ainda sem evidências de transmissão comunitária). O Brasil enquadra-se nesta última classificação e as ações propostas pela
OMS para os países desse grupo incluem:
I. Manter a notificação de casos laboratorialmente confirmados à OMS, de acordo com o RSI/2005;
II. Descrever de forma detalhada as características clínicas, epidemiológicas e etiológicas dos primeiros 100 casos da
influenza pandêmica (ou de tantos quantos for possível), visando aprimorar o conhecimento sobre a expressão da doença;
III. Coletar informação sobre a gravidade dos quadros clínicos da doença;
IV. Abandonar, progressivamente, a busca ativa de contatos, na medida em que a epidemia progrida e que esta atividade
não agrega informação nova;
V. Adotar medidas de mitigação em antecipação à situação de transmissão sustentada, como:
a. Antecipação e/ou extensão de prazo das férias escolares, quando indicado;
b. Suspensão temporária de atividades em escolas e locais de trabalho, quando indicado pela autoridade de saúde local.
Clique
href="http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/protocolo_manejo_vigilancia_influenza_15072009.pdf" target="_blank">aqui
e leia o PROTOCOLO na íntegra.