09/11/2017

Laboratório do teste do pezinho no Paraná ganha ampliação

Maior capacidade de realização de exames vai incluir o teste da mãezinha

O laboratório da Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe), único responsável pelos testes do pezinho do Estado, passa a contar com uma estrutura maior para suas atividades. Com as obras de reforma e ampliação, entregues nesta quinta-feira (9), a instituição aumenta a capacidade de realização de exames, incluindo o teste da mãezinha, e começa a fazer a triagem neonatal para detecção de doenças raras.

Com a nova estrutura, a Fepe se torna a primeira do país em volume de exames. “A Fepe realiza suas funções com excelência há muitos anos e sempre foi uma grande parceira do Estado. A ampliação vai permitir qualificar ainda mais o importante trabalho desenvolvido aqui”, disse o superintendente de Atenção à Saúde, Juliano Gevaerd.

clique para ampliar>clique para ampliarLaboratório da Fepe. (Foto: SESA-PR)

“Nossa parceria com o Governo é a favor da saúde dos paranaenses. São mais de 15 mil exames do pezinho realizados todos os meses para o Paraná, isso corresponde a 100% da demanda do Estado”, fala o presidente da FEPE, Dr. Fabio Marcassa. Além do Paraná, a instituição também atende Santa Catarina com, em média, 8 mil exames mensais.

O teste do pezinho é a única forma de detectar determinadas doenças raras, genéticas e hereditárias, como fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita (HAC) e deficiência de biotinidase. Para que haja maior eficácia, o exame precisa ser feito nas primeiras 48 horas de vida e é obrigatório para todos os nascimentos, sejam na rede pública ou privada.

MÃEZINHA

A partir de agora, laboratório também poderá ampliar a quantidade de testes da mãezinha, que faz parte do conjunto de ações voltadas à atenção e cuidado da gestante e da criança durante o primeiro ano de vida por meio da Rede Mãe Paranaense. O exame é realizado no primeiro trimestre da gravidez e serve para diagnosticar precocemente as hemoglobinopatias, como doença falciforme e a talassemia major.

A maior e melhor estrutura abre portas para o projeto piloto da triagem neonatal de doenças raras – que amplia de seis para 15 doenças pesquisadas nos recém-nascidos. O exame passará a ser oferecido a partir do próximo ano para Curitiba e região metropolitana, inicialmente. “Estamos nos planejando para o futuro. E podemos fazer isso graças ao apoio do Estado que sempre acreditou na instituição e na qualidade dos serviços prestados à população”, reforça Marcassa.

AMAMENTAÇÃO

Em abril de 2016, a Fepe recebeu a certificação da Secretaria estadual da Saúde pela inauguração da Sala de Apoio à Amamentação. No evento desta quinta-feira (9), a instituição recebeu oficialmente a placa do Ministério da Saúde que a reconhece como mais uma empresa paranaense que desenvolve a estratégia nacional Mulher Trabalhadora que Amamenta.

No total, o Paraná já conta com 15 salas e é o estado da região sul com o maior número de certificações. “Estamos sempre incentivando e dando o apoio para que as instituições tenham um espaço específico onde as mulheres possam retirar e armazenar o leite quando voltam da licença-maternidade”, destaca Gevaerd.

Instituições do Estado com mais de 30 mulheres em idade fértil que tiverem interesse em implantar a sala podem entrar em contato com a Secretaria da Saúde pelo telefone (41) 3330-4549 ou pelo e-mail criança.adolescente@sesa.pr.gov.br. O Governo garante todo o apoio técnico para a implementação da sala, como regras da Vigilância Sanitária, orientações sobre mobiliário e certificação.

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